Estudantes participam de projeto contra preconceito a pessoas com deficiência

Serão expostos materiais utilizados nos atendimentos individuais a alunos AEE. – Fotos: Ascom/Seed

A Escola Estadual Dr. Ulysses Guimarães, localizada no bairro Silvio Botelho realiza nesta sexta-feira, 25, o encerramento do projeto Vencendo Barreiras. O evento ocorre às 8h30, no pátio da instituição.

Na oportunidade, serão expostos materiais utilizados nos atendimentos individuais a alunos AEE (Atendimento Educacional Especializado), como jogos pedagógicos em braille, Libras e cores diferenciadas. Todos os estudantes da escola terão contato com os objetos.

A instituição de ensino atende hoje 14 estudantes na SRM (Sala de Recursos Multifuncionais) e vem promovendo, por meio do projeto, a inclusão por meio de mudanças de atitudes e novos comportamentos de vida prática, abrindo espaço para a cooperação, o diálogo, a solidariedade, a criatividade e o espírito crítico da comunidade escolar.

“O projeto é uma iniciativa da Sala de Recursos Multifuncionais da escola. Com as nossas observações, percebemos que alguns alunos têm dificuldade para aceitar pessoas diferentes, em especial pessoas com deficiência, o que leva a não fazerem amizade, o que dificulta o processo de integração e aprendizado. Por isso tivemos a ideia de realizar o projeto”, disse um dos professores da sala, Josmar da Silva, que, junto com a professora Suely Cassia, trabalham a inclusão durante todo o ano.

No início do mês de novembro, os alunos receberam orientações por meio de vídeos e palestras a respeito da inclusão. Um deles foi o filme “O extraordinário”, que conta a história de um aluno que é desprezado pelos colegas por uma deficiência física e, após certo período de convivência e lição de moral, é cultivada a amizade entre os envolvidos, que aprendem a respeitar o protagonista.

A PMRR (Polícia Militar de Roraima) é parceira do projeto. A corporação apoiou a iniciativa e promoveu palestras para os estudantes da unidade de ensino sobre o respeito às diferenças e também sobre a prática do bullying cometida com alunos público-alvo da educação especial.

Recursos multifuncionais

As SRM (Salas de Recursos Multifuncionais) são espaços dentro das escolas com material diferenciado como jogos pedagógicos adaptados, blocos de montagem, material dourado, computador de mesa, notebook, materiais para desenvolver as atividades da vida diária, entre outros. Na Capital, 54 escolas possuem SRM e no interior, 30.

Está em fase de finalização na Seed (Secretaria de Educação e Desporto) processo licitatório para aquisição de materiais pedagógicos para equipar as SRM, entre eles, alfabeto braille, alfabeto móvel e sílabas, bola para futebol com guizo, kit de lupas manuais, dominó de animais em Língua de Sinais, dominó com textura, papel para escrita braille, entre outros. Os recursos são do Tesouro Estadual na ordem de R$ 2 milhões.

Layse Menezes

 

 

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