
A Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar) informa que a categoria em negociação com a rede de Farmácias Pague Menos no estado de Roraima decretou Estado de Greve, sinalizando uma possível e iminente paralisação total dos serviços farmacêuticos.
Em demonstração de força e apoio à mobilização, o presidente da Fenafar, Fábio Basílio, estará em Roraima. A presença se justifica após diversas tentativas da Federação de negociar o Acordo Coletivo por via epistolar, todas sem sucesso por parte da empresa.
O movimento é liderado pela Fenafar, representada no estado por Clarissa Xavier, e conta com o apoio institucional dos Conselhos de Farmácia (CRF/RR e CFF), conforme comunicado pelo Conselheiro Federal Adônis Motta.
O comunicado formal de greve já foi protocolado nas farmácias em Roraima. A diretoria da Pague Menos até agora não demonstrou interesse em negociar, e a greve é vital para reforçar a pressão e buscar uma solução.
Pontos-chave e reivindicações
* Estado de Greve será Decretado: a categoria formalizou o Estado de Greve devido ao impasse nas negociações;
* Liderança Fortalecida: o Presidente da FENAFAR, Fábio Basílio, estará em Roraima para apoiar a mobilização, reforçando que a greve é um último recurso após diversas tentativas de diálogo sem retorno da empresa;
As principais reivindicações incluem:
A assinatura de um Acordo Coletivo justo, a garantia de um Piso Salarial digno para os farmacêuticos e a Valorização da categoria profissional;
Apoio Institucional: a luta tem o respaldo do CFF, confirmado pelo Conselheiro Federal Adônis Motta;
Mobilização Imediata: o comunicado de greve foi entregue nas unidades da Pague Menos em Roraima, com potencial para interrupção dos serviços;
Antecedente no Amazonas: a situação reflete o movimento já visto no estado do Amazonas, que se encontra em situação similar de negociação com a mesma rede;
Impacto na população
Por se tratar de uma rede de farmácias que oferece descontos significativos para pessoas que utilizam diversos tipos de medicamentos, uma paralisação total afeta diretamente a população que mais precisa. Segundo o regimento do Conselho Federal de Farmácia, os estabelecimentos só podem funcionar com a presença do profissional farmacêutico, o que torna o impasse um embate onde todos saem perdendo caso não haja acordo.
