Feira de Iniciação Cientifica de Boa Vista evidencia projetos de 800 ‘jovens cientistas’ da rede municipal

Em torno de 120 trabalhos devem ser apresentados nesses dois dias de evento na Escola Municipal Raio de Sol, no bairro Nova Cidade. – Fotos: Giovani Oliveira

A Feira de Iniciação Cientifica de Boa Vista está de volta com a exposição de, aproximadamente, 120 trabalhos desenvolvidos pelos alunos da rede municipal de ensino. Cerca de 800 alunos participam desta 2ª edição, que começou nesta quinta-feira, 17, e segue até esta sexta-feira, 18, na Escola Municipal Raio de Sol, no bairro Nova Cidade.

A temática deste ano é a mesma da Semana Nacional de Ciências e Tecnologia (SNCT/2022): “Bicentenário da Independência: 200 anos de ciência, tecnologia e inovação no Brasil”, em homenagem à Declaração da Independência do Brasil, de 7 de setembro de 1822. Para a secretária municipal de Educação e Cultura, Maria Consuêlo Sales, este é um momento rico para toda a rede de ensino, iniciativa que fortalece ainda mais a aprendizagem das crianças.

“Estamos conhecendo 117 trabalhos desenvolvidos ao longo do ano letivo. São aprendizados, experiências e conhecimentos que os alunos e professores construíram e que hoje trouxeram para nos apresentar. A Prefeitura investiu muito para este momento tão importante. As escolas que se destacarem em primeiro lugar, em cada categoria, serão credenciadas para eventos científicos nacionais”, declarou.

“Pequenos Cientistas, Grandes Experimentos”, esta é a expressão que define a 2ª edição da FEIC/BV, um evento macro da rede, onde todas as escolas participam e têm espaço para evidenciar e expor seus projetos. O encerramento será na tarde desta sexta-feira, 18, com a premiação dos três primeiros colocados de cada categoria: Educação Infantil (creche e pré-escola), Ensino Fundamental (1º ao 5º Ano) e Educação de Jovens e Adultos (1ª a 4ª série).

O aluno Saimon Hendrix, 10 anos, da Escola Municipal Cunhatã Curumim, estava com sua turma apresentando o projeto “Evolução do telefone”. A criançada conheceu desde os primeiros modelos de telefones, de 1667, até a criação do Iphone em 2003. “Foi muito legal, aprendi muitas coisas com esse projeto. Cada ano era lançado um modelo diferente até ao que conhecemos hoje”, disse o estudante.

Já a Escola Municipal Dalício Faria Filho levou dois projetos “Pigmentos da Terra” e “Pipocando na Leitura: O Método Fônico como meio de instrução na alfabetização”. Para a coordenadora pedagógica, Francisca Elma, são dois projetos inovadores que agregaram muito conhecimento aos alunos.

“A professora de artes trabalhou os pigmentos naturais para que os alunos conheçam a diversidade de cores que podemos absorver da natureza. Trouxemos algumas amostras de pigmentos de verduras, carvão, cúrcuma (açafrão), urucum (colorau). O outro é da professora do 1º Ano, onde ela trabalhou a alfabetização por meio do método fônico, e de atividades lúdicas. É um processo inovador que já trouxe bons resultados”, disse.

Quem visitar a feira vai encontrar uma gama de projetos como Chefe Kids, Tecnologias para monitoramento das erupções vulcânicas, Robótica na Primeira Infância, De olho no Futuro (Educação Financeira: Economia e Empreendedorismo), Horta na Escola, e muito mais.

Como surgiu a FEIC/BV

A Feira de iniciação Científica de Boa Vista é uma evolução das Mostras de Ciências que aconteciam nas escolas municipais desde 2015. Em 2019, estas mostras viraram uma Feira Municipal, se tornando um evento macro de toda a rede de ensino. Houve uma pausa de dois anos, devido a pandemia da Covid-19, porém retornou para evidenciar ainda mais a dedicação de toda a comunidade escolar.

Ceiça Chaves

 

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