Grupo de Trabalho coleta de materiais históricos para Centro de Memória e Cultura

Servidores, colaboradores e a população em geral podem contribuir com documentos ou lembranças sobre o Tribunal. – Fotos: Nucri/TJRR

O Grupo de Trabalho criado para implantação do Centro de Memória do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima já iniciou os trabalhos de pesquisa e levantamento histórico. No entanto, a intenção é que este processo seja participativo, de modo que qualquer cidadão que tenha uma história com o Tribunal possa contribuir, seja com um documento, com um objeto ou com um relato.

A presidente do Grupo de Trabalho de Memória Institucional do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima, Olane Matos, explicou que a equipe está aberta para ouvir servidores, ex-servidores, colaboradores, estagiários e a população em geral. Podem ser úteis para a pesquisa itens como fotos, objetos, documentos, ou registros orais. “O Centro de Memória é um espaço onde vamos possibilitar que as pessoas conheçam a história do Poder Judiciário e compartilhem conosco as memórias marcantes que vivenciaram no TJRR”, destacou.

Desde o dia 5 de julho o grupo de trabalho iniciou o levantamento dessas memórias, por meio de visitas a setores administrativos e judiciais. O historiador Hugo Mendes, que integra o grupo, explicou que a cada visita é possível resgatar memórias não apenas do Judiciário, mas que contam a história antiga da cidade e do Estado.

“Todos os setores e comarcas têm seus objetos antigos que aparentemente não têm valor, mas quando a gente dedica um estudo, eles contam muito sobre como era a cidade, e isso faz parte do nosso patrimônio cultural. Quando fazemos o resgate histórico descobrimos que na verdade estes prédios têm muitas riquezas e muitas histórias para contar. Então essas visitas que estão ocorrendo têm servido de base tanto material como cultural”, destacou.

Contato

Quem tiver sugestões ou contribuições para o levantamento de acervo histórico, pode entrar em contato com o Setor de Memória Institucional do TJRR pelo telefone 3198-4104 (telefone fixo, ramal ou WhatsApp), ou ainda pelo e-mail memoriainstitucional@tjrr.jus.br.

Centro de Memória e Cultura

O Centro de Memória e Cultura está em fase de implantação, no bairro Canarinho, previsto para ser finalizado ainda neste ano. O local vai fomentar as atividades de preservação, pesquisa e divulgação da história do Poder Judiciário de Roraima e deve contar com um acervo físico permanente com livros que relatam a implantação do TJRR, processos históricos, objetos e espaço interativo.

Um diferencial deste projeto é a função social do espaço, que terá uma atenção especial para a educação e a cultura. A intenção é trabalhar com visitações, do público infantil ao acadêmico, nas quais os professores possam ter essa parceria com o TJRR a fim de utilizar o centro como um espaço cultural e fonte de pesquisas, contribuindo nesses aspectos.

“Um dos pilares desse projeto é fazer com que a sociedade nos conheça e nos aproximar dela. Incluímos a questão cultural como forma de incentivar o reconhecimento e a valorização dos traços e costumes regionais. Dessa forma, teremos um ambiente que será destinado a exposições temporárias, com espaço disponível para os nossos artistas”, pontuou Olane.

A criação do espaço está em consonância com o Programa Nacional de Gestão Documental e Memória do Poder Judiciário (Proname) do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), mas também reflete uma orientação da atual gestão do TJRR, uma vez que os acervos documentais do Poder Judiciário constituem patrimônios cultural e histórico que devem ser preservados, e considerando que é um pilar estratégico do Plano de Gestão do Biênio 2021/2023 o acesso à justiça, mediante promoção de medidas que aproximem o Poder Judiciário da população roraimense.

Paralelamente ao Grupo de Trabalho destinado especificamente para a elaboração de estudos e pesquisas para o Centro de Memória e Cultura, o TJRR conta ainda com uma Comissão de Gestão da Memória (CGM), instituída pela Portaria 994/2021, presidida pelo juiz convocado Luiz Fernando Mallet.

 

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