IML instala sala de acolhimento a familiares em situação de vulnerabilidade

Medida dignifica a dor de uma pessoa ao descobrir a morte de algum familiar ou conhecido. – Fotos: Ascom/PCRR

Na rotina do IML (Instituto de Medicina Legal), os profissionais de segurança precisam noticiar com frequência a morte de um ente querido aos familiares. De forma a garantir um atendimento humanizado neste momento, foi instalado dentro da unidade da PCRR (Polícia Civil de Roraima) uma sala de acolhimento, onde desde o início desta semana, uma assistente social passou a acolher as famílias enlutadas.

De acordo com a diretora do IML, Marcela Campelo, a medida dignifica a dor de uma pessoa ao descobrir a morte de algum familiar ou conhecido.

“Todas as famílias que vêm até nós para receber e liberar um corpo passam por esse momento doloroso da confirmação do óbito. Por isso o trabalho da assistente social é tão importante, já que ela atua com um olhar profissional e humanizado para que o familiar, na medida do possível, se sinta acolhido nesse momento de fragilidade e de vulnerabilidade”, afirmou a diretora.

Marli Cruz

Para a assistente social Marli Cruz, a família nunca está preparada para o óbito de entes queridos. “Quando os parentes e familiares se encontram nessa fragilidade emocional, nós os orientamos para que eles saibam de que forma proceder”, relatou.

“É um trabalho que não existia no IML, mas que agora vai qualificar o atendimento e se preocupa em acolher diante das reações, sentimentos e até possíveis traumas que a situação pode trazer ou deixar na vida de alguém”, completou a diretora Marcela.

Novo IML

O delegado-geral da Polícia Civil, Eduardo Wayner, destacou que o Governo de Roraima vai construir uma nova sede do IML e que, até a conclusão da unidade, medidas paliativas estão sendo adotadas para melhorar o atendimento ao cidadão.

“É uma meta do governador Antonio Denarium construir a nova sede do IML, que será muito ampla e visa comportar toda a demanda do Estado. Paralelo a esse trabalho, também contamos agora com um espaço adequado e uma profissional da assistência social para oferecer um atendimento humanizado às famílias enlutadas que precisam ir ao local”, disse.

Jéssica Laurie

 

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