Iniciantes de caratê do Centro de Convivência da Juventude participam de campeonato

Disputa teve como objetivo avaliar nível de aprendizagem dos pequenos alunos. – Fotos: Jader Souza

Alunos iniciantes do Centro de Convivência da Juventude, da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), e do Centro Esportivo de Artes Marciais (CEAM), participaram do primeiro campeonato de caratê neste domingo, 18, na Escola Estadual Pastor Fernando Grangeiro, no bairro Caranã.

A disputa avaliou o desempenho e a aprendizagem das crianças, conforme a coordenadora do projeto e sensei, Nayandra Silva.

“É muito importante para as crianças competirem, terem uma noção do que é um campeonato. Essa é mais uma experiência. Mês que vem teremos um maior e a troca de faixa deles. Esse foi para avaliar o que estão aprendendo e se estão conseguindo desenvolver o que é passado no dia a dia. Nosso projeto é voltado para o bom cidadão. A gente ajuda as crianças tanto no esporte quanto na educação, fazendo essa junção dos dois para, assim, darmos um futuro para eles”, contou.

Jade Ohana Souza, de 8 anos, ainda é faixa branca. Na disputa deste domingo, ela teve três vitórias e, mesmo sentindo dores, contou que estava emocionada com os resultados.

“Eu estou muito feliz e animada. Eu queria muito ganhar essas medalhas porque não tinha nenhuma. Acabei de começar [no esporte] e já venci [o campeonato], estou fazendo tudo direitinho. Meu pai sempre me fala para fazer devagar, pensar e raciocinar para poder ganhar. Se fizer rápido e feio, não vou ganhar”, contou a pequena atleta.

Para o empresário Jardel Vidal, pai da carateca, acompanhar a evolução da filha, além das vitórias na disputa, o deixa orgulhoso.

“É muito orgulho. Eu comecei a treinar artes marciais com 13 anos de idade e, agora, é uma emoção poder acompanhá-la desde pequena e evoluindo. A gente [família] tenta instrui-la com o pouco que sabemos, tanto no esporte, quanto na vida”, destacou.

Outra atleta que também ganhou medalha foi Thaylla Mentore, de 8 anos. Ela lutou com a amiga Jade, e contou que o fato de disputarem, não interfere na amizade das duas.

“Foi minha primeira experiência. Gosto muito do caratê e me esforcei muito para estar nesse lugar. Hoje, lutei com Jade e foi bem legal. Ela é minha amiga e para que brigar com ela? Fiquei orgulhosa dela também”, disse.

As aulas de artes marciais ofertadas gratuitamente pelas instituições abrangem, além da prática corporal, valores como comportamento, disciplina, espírito de equipe, preocupação com o próximo e respeito aos mais velhos.

Elas ocorrem no prédio da Superintendência de Programas Especiais, na Avenida Ataíde Teive, 3510, bairro Buritis, e oferta atividades de cultura, lazer, música, esporte, inclusão digital e qualificação profissional.

Suzanne Oliveira

 

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