Lei Lucas: Para garantir mais segurança na escola, profissionais de educação participam de curso de primeiros socorros

A capacitação está prevista em lei e determina que todos os profissionais de escolas da educação infantil, básica, pública, privada ou local de recreação devem realizar o curso. – Fotos: Wélika Matos

Prezando pela segurança e bem-estar dos alunos da Rede Municipal de Ensino a Prefeitura de Boa Vista está promovendo esta semana um curso de primeiros socorros para profissionais da educação que atuam na Rede Municipal de Ensino. A primeira etapa da capacitação, prevista na Lei Lucas (n°13.722) segue até quinta-feira, 23, no auditório da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SMEC).

O Curso de Suporte Básico de Vida é coordenado pela Gerência de Formação Continuada da SMEC e pelo Programa Saúde na Escola (PSE). Nesta primeira etapa, 100 professores, divididos em 4 turmas, participam da capacitação. Outras quatro etapas ainda devem ocorrer até julho, contemplando um total de 450 profissionais da educação, entre professores, gestores, cuidadores, assistentes de aluno, dentre outros.

“Reforçamos a importância dos primeiros socorros no ambiente escolar, visto que uma simples técnica e manobra pode salvar vidas”, disse a coordenadora do curso, Estefanie Maleve

Saber como agir

O Curso de Suporte Básico de Vida é ministrado em parceria com a Cruz Vermelha Brasileira. Conforme a coordenadora Estefanie Maleve, a ideia é garantir e aumentar a segurança de crianças e adolescentes no espaço escolar, preparando professores e demais profissionais da educação para lidar com emergências cardíacas, respiratórias e desobstrução das vias aéreas.

“Reforçamos a importância dos primeiros socorros no ambiente escolar, visto que uma simples técnica e manobra pode salvar vidas. A lei recebeu esse nome devido a história de um menino chamado Lucas que faleceu após se engasgar em um passeio escolar. No momento do acidente, nenhum profissional sabia como agir para salvar a vida dele”, disse Estefanie.

Dayane Freitas, professora na Escola Municipal Áurea de Holanda destacou a importância em participar do curso.

Dayane Freitas, que atua como professora na Escola Municipal Áurea de Holanda, participa do curso e considera a iniciativa fundamental para um ambiente escolar mais seguro. “É uma iniciativa de grande valor, pois é uma oportunidade de capacitar os professores e demais profissionais para estarem preparados para lidar com uma possível emergência”, explicou.

Lei Lucas

Após sua regulamentação, em 2018, as instituições tiveram seis meses para se adequar às exigências previstas. Assim, desde 2019 a capacitação de profissionais da área educacional é obrigatória. Por isso, professores e demais trabalhadores de espaços educacionais devem fazer o curso e a atualização anualmente. O descumprimento dessa exigência pode resultar até no fechamento da instituição.

 

 

 

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