O Governo de Roraima não mede esforços para melhorar o atendimento às usuárias que buscam os serviços do Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazareth (HMINSN). Graças ao árduo trabalho da Sesau (Secretaria de Saúde), a Ala das Rosas passa a contar com uma área totalmente revitalizada, proporcionando maior conforto para as mães e bebês.
“Estamos numa ala nova agora. Aqui tem oxigênio em todos os leitos, ar comprimido, vácuo para atender as mães que por ventura tenham algum tipo de complicação, evitando dela ser levada para outro ambiente da unidade para ser socorrida”, destacou a técnica em enfermagem do HMINSN Jarraira Claudiany.
Funcionando desde 2021 ao lado do antigo Hospital de Campanha, a unidade é a principal referência materna do Estado, atendendo as gestantes brasileiras e mulheres de outras nacionalidades. O espaço provisório tem uma estrutura que possibilita a realização de adequações em curto espaço de tempo, atendendo assim às necessidades das pacientes.
“Além de uma nova sala de banho para os recém-nascidos, essa ala também dispõe de uma sala de coleta que a gente deixou o mais aconchegante possível para as mães que vão colher o exame do neném, e também para que elas não fiquem tão assustadas”, comentou Jarraira.
Acolhimento que faz a diferença
A técnica em enfermagem explicou ainda que o tempo de permanência de recém-nascidos pode variar de acordo com o tipo de parto que a mãe foi submetida. No caso de cesarianas, por exemplo, esse período é de 72 horas, enquanto o tempo de acolhimento para os casos de parto normal é de 48 horas.
Independente do tempo de internação, mães e bebês contam com um ambiente com equipe multiprofissional, com médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e dentistas.
“A parte de serviço dos profissionais aqui nessa ala é bem tranquilo, porque eles ficam aqui o dia inteiro. A [equipe de] enfermagem passou e viu que o recém-nascido não está mamando direitinho, ela chama a fonoaudióloga que faz o acompanhamento do bebê. Caso ela note que existe uma dificuldade maior, ela pode acionar o dentista, e assim por diante. A gente tem esses profissionais tanto de manhã quanto à tarde, para esse acompanhamento das crianças”, frisou.
Mãe da pequena Alana, de apenas cinco dias de nascida, a dona de casa Luana dos Santos afirmou que esse tipo de acompanhamento na Ala das Rosas gera uma sensação de segurança não só para ela, mas também para as demais pacientes.
“Todo mundo me tratou bem e eu não tenho queixa nenhuma sobre esse bloco. Eles [profissionais] sempre me trataram bem aqui, desde o dia que entrei”, revelou.
Suyanne Sá
