Maternidade recebe projeto nacional de Reestruturação de Hospitais Públicos

Objetivo é facilitar o fluxo de atendimento da população. – Fotos: Ascom/Sesau

Servidores que compõem o corpo administrativo do Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazareth receberam nesta terça-feira, 11, a visita de técnicos do projeto de Reestruturação de Hospitais Públicos. Essa é a primeira de várias ações que visam promover melhorias no atendimento a usuários do SUS (Sistema Único de Saúde) no Estado.

Batizada de Projeto RHC, a iniciativa é desenvolvida por meio da parceria entre o HAOC (Hospital Alemão Oswaldo Cruz) e o Proadi-SUS (Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde), do Ministério da Saúde.

“A principal importância é o trabalho em conjunto com o SUS, governo e municípios, para facilitar o fluxo de atendimento da população. Nossa demanda é muito grande e a situação emergencial da saúde indígena trouxe essa necessidade de reestruturar e otimizar o hospital”, destacou a diretora geral da Maternidade, Laís Blanco.

De acordo com o representante do MS, Fausto Soriano Neto, o projeto está presente em 18 hospitais do país. Além de ampliar a assistência e segurança do paciente durante o período de internação, a novidade pretende otimizar o giro de leito, aumentando assim a oferta de vaga em unidade hospitalar para a população.

“São ao todo quatro fases: reconhecimento da instituição, diagnóstico, planejamento e implementação de metas e ações. Não é uma coisa que tem que esperar até dezembro pra ser implementada. Tudo aquilo que for identificado em comum acordo com a gestão local do hospital será possível implantar, já se vai dar em curso sem ter que esperar acabar essa fase de diagnóstico”, explicou.

Neto lembrou ainda que a meta do Projeto RHC é reestruturar tanto a parte de assistência ao paciente, quanto às rotinas administrativas das unidades participantes.

“A ideia é deixar um legado com a rede mais fortalecida do que está atualmente. Isso permite, por exemplo, reduzir o tempo de permanência [de pacientes] na UTI, reduzir a média de giro de leito de UTI e otimizar os recursos de saúde”, finalizou.

 

 

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