Mormaço Cultural: festival inspira empresários e aquece mercado em Boa Vista

A quatro dias do evento, empreendedores de Boa Vista tem usado a criatividade para faturar. – Fotos: Semuc/PMBV

Datas específicas do ano são oportunidades de impulsionar as vendas e ampliar o faturamento das empresas. Na capital brasileira mais setentrional do país não é diferente. Os empreendedores têm aproveitado a proximidade do Mormaço Cultural para vender produtos e serviços, colocando o festival no calendário do comércio da terra.

Há um ano, o mês de setembro passou a ser um período com mais oportunidades de vendas por causa do evento. Em meio a tecidos, alfinetes, linhas, manequins, tesouras e máquinas de costura, a jovem empreendedora Alana Oliveira, 23 anos, aproveitou a chegada do festival para aumentar o faturamento do ateliê de roupas.

“Na edição passada, fomos pegas de surpresa, pois muita gente procurou o ateliê para fazer o look. Neste ano, a gente se preparou para esse aumento na demanda e vamos conseguir atender todas as nossas clientes que nos procuraram em tempo hábil”, disse.

Planejamento é a alma do negócio

Alana montou uma coleção especial para o Mormaço. Dessa forma, os clientes terão várias opções na escolha da roupa. Expostas no ateliê, as peças exclusivas são uma forma criativa de atender um número maior de consumidores e garantir o seu lucro.

“Tinha consciência de que muitas clientes não conseguiriam espaço na nossa agenda. Então, preparamos uma coleção de roupas com muito brilho e cor, no estilo de festival cultural. As peças passam apenas por pequenos ajustes no corpo das clientes”, contou.

Produtos personalizados

Empreender é a capacidade de enxergar e aproveitar oportunidades de negócios. Guelmi Carvajal e a amiga Maiza Ciole ficaram atentos ao surgimento do evento no cenário cultural. Neste ano, solicitaram autorização da prefeitura para comercializar produtos personalizados, como canecas, bandanas e bottons com a marca do evento.

“Em 2022, a gente percebeu a grande procura por produtos do Mormaço, pois as pessoas queriam levar uma lembrança para casa. Então, este ano, quando soubemos da segunda edição, pensamos em criar os produtos com a identidade do festival. Está sendo um sucesso de vendas”, relatou.

Jaqueline Pontes

 

 

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