No dia 22 de setembro é comemorado o Dia do Contador, o profissional responsável por avaliar e estudar as questões tributárias, financeiras e patrimoniais de uma empresa. De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a Contabilidade está entre as 10 profissões com a maior taxa de ocupação do Brasil, além de possuir um dos maiores índices de empregabilidade no país.
Atualmente, o Conselho Federal de Contabilidade (CRC) registra mais de 527 mil profissionais da área, entre bacharéis e técnicos. E a profissão só tem crescido e se transformado a cada ano, de acordo com a avaliação do professor do Centro Universitário Estácio da Amazônia, Robson Silva.
“Temos muito a comemorar em 2022. Os escritórios contábeis em todo o país investiram em tecnologia e com isso economizam tempo para realizar mais rapidamente as tarefas que anteriormente exigiam longos períodos, principalmente com a gestão de toda a documentação e o fechamento contábil”, observa.
Para ele, a inovação tecnológica, como em diversos ramos de atuação, levou a uma ressignificação de diversas profissões, e com a contabilidade não foi diferente. “E os profissionais estão se adequando às inovações que envolvem a profissão, principalmente, quando o mercado – por meio de uma série de negócios – exige a adoção de práticas tecnológicas que agreguem uma nova forma de comunicação e resultados. A categoria entende que temos que mudar de postura para que a oferta de produtos e serviços contábeis à sociedade não seja afetada e tampouco se torne obsoleta”, afirma.
E todas essas mudanças acabaram, na verdade, contribuindo para ampliar o campo de atuação do profissional de Ciências Contábeis. O professor explica que, além da tradicional função de contador, o ramo atualmente oferece oportunidades profissionais nas áreas de gerência financeira; controladoria; auditoria contábil; análise contábil e fiscal.
Segundo ele, essas atuações passaram a ser fundamentais para o sucesso de qualquer negócio, pois são as análises do profissional de Contabilidade que orientam sobre decisões estratégicas que envolvem custos, investimentos, tributos. “E essas atividades são não só para quem atua num mercado favorável, quando é contratado para orientar a expansão, mas também atua num mercado desfavorável, analisando riscos e os investimentos necessários para que o negócio/empreendimento se mantenha competitivo”, explica.
Robson Silva conclui chamando a atenção dos interessados na área, no sentido de que, além dessas demandas, “esses profissionais devem possuir grande conhecimento técnico, perfil multidisciplinar, tino comercial e empresarial e língua estrangeira, essa última, em razão dos negócios internacionais”.
Alexsandra Sampaio