Novembro Azul: Mês terá ações de sensibilização sobre o combate ao câncer de próstata

Unidades Básicas de saúde irão intensificar ações para os homens na capital. – Foto: Semuc/PMBV

Os homens terão uma atenção especial neste mês, nas unidades básicas de saúde da capital, através da campanha Novembro Azul. As ações serão intensificadas na capital para prevenção e diagnóstico precoce do câncer de próstata.

Segundo Rayssa Triani, superintendente da Atenção Básica do município, as unidades básicas de saúde da capital estão preparadas para receber o público masculino. “Em todas as UBSs temos atendimento clínico com médico e enfermeiro para avaliação e rastreamento desse agravo”.

Nesta segunda-feira, 07, o aposentado José Carneiro de Sá, de 72 anos, foi cedo à UBS Arminda Gomes, no bairro Jóquei Clube, em busca de atendimento. “Desde os meus 50 anos de idade me cuido. Um amigo meu de Rorainópolis morreu com essa doença porque não quis fazer os exames. Quando descobriu, infelizmente foi tarde demais”, relatou.

Câncer de próstata

Na fase inicial, o paciente não apresenta sintomas, o que torna imprescindível que os homens façam os exames, a partir dos 45 anos. O diagnóstico precoce é a arma mais importante. Quando descoberto nos estágios iniciais, as chances de cura do câncer de próstata são mais altas.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o número de casos registrados de câncer de próstata entre 2020 e 2022 é de 65.840, sendo responsável pela morte de 30% da população masculina.

“A saúde do homem, como da mulher, da criança e do idoso, sempre foi uma preocupação da prefeitura. Mas neste mês, queremos estimular o homem a procurar os serviços de saúde de uma forma mais ampla,” informou o enfermeiro Abraão Lucas Gonçalves de Castro, da UBS Buritis.

Ele destaca que um dos maiores problemas com relação à detecção precoce do câncer de próstata é o preconceito, uma vez que um dos exames importantes é o toque retal. “Muitos homens se recusam a realizar por conta da ideia errônea de que afetaria sua masculinidade”, disse o enfermeiro.

Corinto Teixeira, de 77 anos começou a fazer seus exames. “Melhor enfrentar o preconceito do que morrer por causa dessa doença,” alertou.

Sandra de Andrade

 

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