A Prefeitura de Boa Vista avança na construção de medidas que, além de minimizar impactos causados pelo descarte de forma desorganizada de lixo produzido na cidade, possibilita a geração de emprego e renda. Por isso, nessa quinta-feira, 24, uma parceria foi firmada com a AVSI Brasil e a Fundação Banco do Brasil para implantar um Centro de Compostagem no município.
O projeto ajudará a diminuir a quantidade de lixo aterrada diariamente, dando a correta destinação aos materiais orgânicos e ainda possibilitar a utilização dos compostos na agricultura familiar. Conforme o prefeito Arthur Henrique, os insumos produzidos no Centro serão comprados pelo município e doados aos pequenos agricultores familiares, incentivando a utilização de práticas menos nocivas ao meio ambiente em suas plantações, gerando assim, uma nova linha de produtos: os orgânicos.
“Isso vai dar mais oportunidade, gerar empregos para muita gente e melhorar a vida das famílias, não só do campo, mas da cidade onde será feita a produção. Esse é um projeto piloto, que ainda vai crescer bastante. Temos certeza de que poderemos expandir ainda mais com parceiros tão importantes que trazem força para a Prefeitura e enxergam que entregamos os resultados dos seus projetos”, enfatizou o prefeito Arthur Henrique.
O secretário de Serviços Públicos e Meio Ambiente, Thiago Amorim, destacou a importância da implantação do projeto, por meio da parceria, que beneficiará a cidade com a destinação dos resíduos e a geração de renda.
“Como uma das ações do Plano de Resíduos é a destinação correta de cada tipo de lixo, estamos empenhados em colocá-las em prática. Essa parceria vai permitir que o grande volume de materiais orgânicos que seria descartado poluindo o meio ambiente, possa ser reaproveitado, incentivando uma atividade comercial e a produção orgânica no nosso município que ainda é muito pequena” disse o secretário de Serviços Públicos e Meio Ambiente, Thiago Amorim.
Essa é uma das ações do Projeto Boa Vista Acolhedora, que visa promover o desenvolvimento sustentável e abre caminhos para que pessoas em situação de vulnerabilidade possam conquistar autonomia financeira. Com orçamento de 2,6 milhões, o projeto implementado pela AVSI Brasil, financiado pela União Europeia e apoiado pela Fundação Banco do Brasil, terá duração de 3 anos, mas a ideia é criar um modelo de empreendimento duradouro e que possa ser replicado.
“Apostamos que é uma iniciativa inovadora. Estamos certos de que essa aliança com o município gerará um modelo sustentável que vai trazer muitos benefícios. Vamos iniciar a estruturação do espaço e paralelamente criar um modelo de negócio que gere renda para as pessoas em situação de vulnerabilidade. A previsão é que as atividades comecem a ser desenvolvidas no início de 2023”, disse Fabrízio Pellicelli, diretor-presidente da AVSI Brasil.
O centro de compostagem vai funcionar no Distrito Industrial em uma área cedida pelo município, mas a ideia é que futuramente, as ações possam ser expandidas para o Centro de Difusão Tecnológica.
