Com a maior apreensão de skunk já registrada em 18 anos, a PCRR (Polícia Civil de Roraima), por meio da DRE (Delegacia de Repressão ao Entorpecente) e do Denarc (Departamento de Narcóticos), fechou o ano de 2022 com 356,925 kg de drogas apreendidas, um aumento de 378,2% em relação ao ano de 2021, que finalizou com 73,969 kg.
A maconha foi a droga com maior número de apreensão, o equivalente a 509% em relação ao ano anterior.
No ano de 2021, a equipe da DRE lavrou 50 APFs (auto de prisão em flagrante) que resultaram na prisão de 83 pessoas, e, ainda, no cumprimento do mandado de prisão de cinco pessoas.
As ações de 2021 resultaram nas apreensões de 19,084 kg de Cocaína e 55,554 kg de Maconha, totalizando 74,638 kg de drogas, além de 67 comprimidos de ecstasy tirados de circulação. Aprendeu ainda oito armas de fogo, 110 munições, 32 veículos (sendo 11 motocicletas e 21 carros), 30 balanças digitais, 95 aparelhos de telefones celulares e a importância de R$ 85.234.
Em 2022 foram lavrados 66 APFs (aumento de 32% em comparação a 2021), resultando na prisão de 128 pessoas, um aumento de 54,2% a mais de pessoas presas que em todo o ano de 2021.
Os dados, segundo a delegada titular da DRE, Francilene Lima Hoffmann de Vargas, apontam que os resultados dos trabalhos desenvolvidos em 2022 na DRE e Denarc, superaram as expectativas.
Ela detalhou que ao todo foram apreendidos 356,925 kg de drogas, sendo 18,392 kg de Cocaína e 338,533 kg de Maconha, um aumento de 378,2% de apreensão de drogas pela equipe da DRE. Sendo que a maconha foi o entorpecente mais apreendido, com um aumento de 509% em relação ao ano anterior.
“Um aumento de 378,2% de drogas apreendidas em comparação com o ano de 2021 reflete numa quebra no núcleo financeiro dos traficantes”, destacou a delegada.
Ainda em 2022, as equipes policiais apreenderam também 12 armas de fogo, 570 munições, 44 veículos (sendo 20 motocicletas e 24 carros), 148 telefones celulares, 48 balanças e a importância de R$ 111.792,00.
De acordo com a delegada-geral adjunta e diretora do Denarc, Darlinda de Moura Viana, em comparação ao ano de 2021, os dados apontam que em 2022 houve um crescimento 54,2% no número de pessoas presas por tráfico de drogas.
“As equipes das duas unidades aumentaram ainda em 50% a apreensão de armas, 418% de munições, 37,5% de veículos, 55,7% de celulares e 31,15% de dinheiro. Ou seja, tivemos um foco muito forte no combate à logística utilizada pelos traficantes que envolvem o uso de veículos, armas, munições, telefones, etc. Então temos números muito positivos, que revelam o comprometimento dos policiais nas ações desencadeadas de combate ao crime organizado, especificamente do tráfico e drogas”, disse.
O delegado-geral da Polícia Civil, Eduardo Wayner, avaliou os trabalhos como uma “resposta do Governo de Roraima para um Estado mais seguro”.
Segundo Wayner, os dados positivos evidenciam que aumentaram as estratégias de combate ao crime organizado, utilizando a inteligência policial e a integração entre as equipes da Polícia Civil, aliadas ao apoio da população, que tem denunciado mais a atuação de traficantes nos bairros.
“O tráfico de drogas tem como consequência a prática de outros crimes como furtos, roubos, homicídios, estupros e a lavagem de dinheiro. Então, como estratégia para um combate mais eficaz, reforçamos não somente o efetivo da DRE e Denarc, como também a estrutura de trabalho, para que nossos policiais tenham mais condições de atuar no combate a esse tipo de crime”, destacou Wayner.
Ainda segundo o Delegado Geral da Polícia Civil, para combater o crime organizado, foram implementadas várias estratégias ao longo de 2022, “seguindo as diretrizes do governador Antonio Denarium de fortalecer ainda mais as investigações”.
Sandra Lima