Polícia Civil esclarece assassinatos e prende suspeitos em menos de 24 horas

Foram apreendidos dois adolescentes, ambos 17 anos. Eles são acusados de matar Júlio César dos Santos, 53 anos. – Foto: Ascom/PCRR

Em menos de 24 horas, a PCRR (Polícia Civil de Roraima), por meio da equipe do SIOP (Setor de Investigação e Operação) da DGH (Delegacia Geral de Homicídios), elucidaram dois homicídios ocorridos na capital, nesta quinta-feira, 11.

No primeiro caso os agentes prenderam em flagrante, dois adolescentes, ambos 17 anos. Eles são acusados de matar Júlio César dos Santos, 53 anos.

De acordo com delegada Luciana Kulay, que conduziu o inquérito, o crime ocorreu no bairro Conjunto Cidadão, e o homem foi brutalmente assassinado com pauladas e golpes de faca. O corpo foi encontrado no início da tarde, e logo após a polícia ter sido acionada, foram iniciadas as investigações para identificar a autoria e a motivação do crime.

“Os adolescentes são de nacionalidade venezuelana, admitiram que já conheciam a vítima e prestavam serviços de capina em sua residência a aproximadamente um mês, e que o mataram após uma discussão”, contou a delegada.

Após as diligências, conforme Luciana, os adolescentes foram apreendidos no início da noite no bairro Alvorada, zona oeste da capital.

A delegada explicou que foi lavrado um AAFAI (Auto de Apreensão em Flagrante por Ato Infracional ) em desfavor dos adolescentes, e em seguida eles foram encaminhados ao CSE (Centro Sócio Educativo), onde ficarão a disposição da Justiça.

Outro crime

Outro crime solucionado nesta quinta-feira, 11, teve como vítima uma criança recém-nascida, indígena de Etnia Yanomami.

De acordo com a delegada Luciana Kulay, o crime ocorreu na CASAI (Casa de Apoio à Saúde do Índio).

“Inicialmente o caso estava sendo tratado como suposta morte natural, possivelmente causada por broncoaspiração. Porém as investigações apontaram que a criança havia sido vítima de crime de homicídio, cometido pelo próprio pai”, contou a delegada.

Luciana destacou que o pai da vítima, o indígena K.D.Y, agrediu a mãe e a criança e inicialmente, ela sentindo-se ameaçada negou que a criança tivesse sido espancada pelo pai, mas depois revelou a verdade e confessou que o próprio companheiro teria sido o autor do fato.

Foi lavrado um APF (Auto de Prisão em Flagrante) em desfavor de K.D.Y., e ele será apresentado na Audiência de Custódia nesta sexta-feira, 12.

 

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