Policiais Civis participam de curso de Atendimento Pré-Hospitalar

Também foram qualificados outros 43 servidores do Sistema de Segurança Pública, como bombeiros, agentes penais e policiais rodoviários federais. – Fotos: Ascom/PCRR

Com o objetivo de aprimorar técnicas de APH (Atendimento Pré-Hospitalar) voltado aos policiais durante ocorrências com feridos, 20 policiais civis participaram de uma capacitação, promovida pela ETSUS (Escola Técnica do SUS), em parceria com a Central de Regulação do Samu e a FAB (Força Aérea Brasileira). A capacitação teve duração de três dias e encerrou na quinta-feira, 30.

Além dos policiais civis, também foram qualificados outros 43 servidores do Sistema de Segurança Pública, como bombeiros, agentes penais e policiais rodoviários federais.

De acordo com o delegado geral da Polícia Civil, Eduardo Wayner, o curso de APH é primordial para assegurar a sobrevida dos policiais durante as missões que resultem em feridos, durante uma abordagem.

“Ter o conhecimento sobre a técnica, o uso de equipamentos de socorros, pode ser o diferencial entre a vida e a morte do policial que, por ventura, seja ferido, durante uma ocorrência. Um policial que domine essa técnica é de extrema importância, não somente para auxiliar os colegas, que também podem ser feridos durante a operação policial”, disse.

Conforme o instrutor de APH, tenente Maurício Caldart, enfermeiro da Força Aérea Brasileira, as estatísticas apontam que muitos policiais civis ou militares que são vítimas de acidentes com armas de fogo terminam em óbito. Por isso, segundo ele, é de extrema importância que os profissionais de segurança em ação usem seus EPI’s (Equipamentos de Proteção Individuais) e saibam como utilizar os itens.

Outro destaque no treinamento, disse o tenente, é identificar quais são os materiais, saber usar e aplicar em situação real. Mostrar para os agentes de Segurança Pública que eles estão aptos e capazes de se auto socorrer.

“A importância dessa atividade para a força policial é porque ela confere no dia-a-dia, nas atividades de rotina do profissional, uma memória muscular e dá uma pré-programação para que, em situações de conflito, em que o profissional seja ferido ou precise atuar dentro da equipe, caso alguém seja alvejado por arma de fogo ou arma branca, ele esteja preparado, com a medicina de combate por meio do curso de APH Tático”, destacou o tenente.

A policial civil Samara Salustiano participou do curso e ressaltou a importância da capacitação, tendo em vista a proteção individual do policial e, também, do cidadão. Segundo ela, durante uma operação que resulte em feridos, o policial terá preparo para atuar com segurança.

“Nós que trabalhamos nas delegacias, precisamos estar preparados para as operações na rua e ter consciência do uso de EPI, e como utilizá-los de forma correta, pois é essencial para nossa segurança e do colega em operação”, disse.

Márcia Fernanda

 

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