Nesta terça-feira, 17, a partir das 19h, será realizada, no auditório do Campus Boa Vista Zona Oeste do Instituto Federal de Roraima (CBVZO/IFRR), mais uma exibição de filme do projeto Cine Clube Gestão Pública. A iniciativa é voltada para a comunidade acadêmica da unidade de ensino e o público em geral interessado. O campus está localizado na Rua Professor Nonato Chacon, 1976, Bairro Laura Moreira (Conjunto Cidadão).
O filme da vez será “Nise: o coração da loucura”, dirigido por Roberto Berliner, que retrata a trajetória da médica Nise da Silveira, psiquiatra brasileira reconhecida mundialmente por ter revolucionado o tratamento psiquiátrico no Brasil e por ter sido responsável, em boa medida, pela humanização do tratamento psiquiátrico e pela luta antimanicomial no país.
A exibição do filme está associada às discussões desenvolvidas no componente de Políticas Públicas, ministrado pelo professor do CBVZO Alexandre Soares, para as turmas do 2º e do 3º módulo do curso superior de Gestão Pública. “O objetivo é compreender o processo de transformação da política pública de saúde mental no Brasil ao longo dos anos e os seus desafios, analisando os serviços assistenciais atualmente existentes no país”, explicou Soares ao complementar que os participantes poderão participar também de um debate que terá como base um texto disponibilizado aos estudantes no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).
Idealizado pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE), do curso superior de Tecnologia em Gestão Pública, o Cine Clube tem o objetivo de despertar o interesse dos estudantes do curso por produções cinematográficas, filmes, minisséries, documentários, entre outros, que possibilitam o debate crítico de assuntos de relevância na sociedade.
Sinopse
Ao voltar a trabalhar em um hospital psiquiátrico no subúrbio do Rio de Janeiro, após sair da prisão, a doutora Nise da Silveira, interpretada no filme pela atriz Glória Pires, propõe uma nova forma de tratamento aos pacientes que sofrem da esquizofrenia, eliminando o eletrochoque e a lobotomia. Seus colegas de trabalho discordam do seu meio de tratamento e a isolam, restando a ela assumir o abandonado Setor de Terapia Ocupacional, onde dá início a uma nova forma de lidar com os pacientes, por meio do amor e da arte.
