
Durante a sessão desta terça-feira, 9, na Assembleia Legislativa de Roraima, o deputado estadual Rarison Barbosa (PMB) voltou a cobrar do governo do estado o chamamento dos aprovados no concurso da Polícia Penal, cujo prazo se encerra em 29 de setembro. Atualmente, mais de 200 candidatos já formados aguardam nomeação e posse, mesmo após quatro anos de espera.
Desde que assumiu o mandato em janeiro de 2023, o parlamentar afirma ter liderado uma série de ações em defesa dos aprovados na segunda turma do certame. “Já realizamos reuniões com comissões especiais na Assembleia, tratamos diretamente com o governo e cobramos soluções junto à Secretaria de Justiça e Cidadania. Inclusive, os aprovados chegaram a ser recebidos pelo governador Antonio Denarium, que prometeu chamá-los conforme os cargos fossem vagando, mas até agora nada foi feito”, destacou.
Na tribuna, Rarison lembrou que o Estado investiu cerca de R$ 2 milhões na formação dos policiais penais em 2022, mas o quadro de efetivo continua defasado. “É dinheiro público aplicado e que, até agora, não trouxe retorno. Temos a Lei nº 259 em vigor, quase 100 cargos vagos, aprovados aptos, orçamento previsto na LOA para 800 cargos e nenhum impedimento jurídico ou financeiro. Não há justificativa para a demora”, reforçou.

O presidente da comissão do concurso, Arliton Ney Oliveira, relembrou a prorrogação do certame e as várias promessas feitas pelo Executivo. “O deputado Rarison está conosco desde o início, lutando por essa causa. Pedimos que os parlamentares se unam, façam uma comissão, conversem com o governador e peçam pela nossa nomeação e posse”, apelou.
A presidente do Sindicato dos Policiais Penais em Roraima, Joana Dark, reforçou a necessidade de fortalecer o efetivo. “Para o bem de Roraima, da sociedade e para a manutenção da paz que temos na segurança pública, o governador precisa convocar esses aprovados antes do vencimento do prazo do concurso”, afirmou.
Rarison Barbosa, que preside a comissão especial da Assembleia, sobre o tema, concluiu garantindo que continuará atuando pela causa. “Não podemos permitir que essa luta continue sem resposta. Os aprovados sonham com a nomeação, o estado precisa do reforço e a sociedade exige um sistema prisional cada vez mais seguro”, finalizou.

