Revisão do Plano Estratégico 2021-2026 tem início no Tribunal de Justiça de Roraima

Durante o encontro foi debatida a importância da atualização da tecnologia e ciência para aperfeiçoamento das estratégias de gestão do Poder Judiciário. – Foto: Nucri /TJRR

Nesta segunda-feira, 25, o Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR), por meio da Secretaria de Gestão Estratégica (SGE), realizou o evento de abertura da revisão do Plano Estratégico 2021- 2026. A intenção foi sensibilizar magistrados, magistradas, servidores e servidoras do Poder Judiciário de Roraima sobre a importância da participação na construção do plano de atuação do Tribunal. Além da realização da revisão das estratégias de gestão estabelecidas em alinhamento com cenário atual e as diretrizes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

O evento ocorreu no auditório do Tribunal Pleno, localizado no Palácio da Justiça Desembargador Robério Nunes dos Anjos. Na oportunidade, o presidente do TJRR, desembargador Cristóvão Suter, ressaltou a necessidade do investimento em estratégias, tecnologia e ciência para o alinhamento ao Plano Estratégico Nacional estabelecido pelo CNJ, por meio da Resolução nº 325/2020.

“Um dos objetivos da própria revisão, agilidade e produtividade na prestação jurisdicional, aperfeiçoamento da gestão da justiça criminal, a prevenção de litígios e adoção de soluções consensuais para os conflitos, o aperfeiçoamento da gestão orçamentária e financeira, e tudo com vistas a um princípio maior, um postulado consagrado que é a humanização da Justiça”, destacou.

Durante a solenidade, a secretária de gestão estratégica, Veruska Lobo, apresentou um breve histórico dos Plano Estratégicos do Tribunal, o impacto das ações na reestruturação e organização do Tribunal ao longo dos anos e a importância do engajamento de todos e todas para o alcance das metas estabelecidas entre 2021 e 2026.

“A meta é verificar o que foi feito nos últimos dois anos e se preciso, traçar novos objetivos. Logo, a gestão sentiu a necessidade de aperfeiçoar o plano atual para deixá-lo mais aderente e concreto às diretrizes do CNJ, de modo que todos saibam como direcionar os seus esforços para o seu alcance”, concluiu.

Para auxiliar os passos em direção à revisão do Plano, o diretor do Instituto Publix, João Mota, que auxilia organizações no Brasil no âmbito da formulação estratégica, destacou alguns pontos durante o evento.

“Estamos traçando um processo de construção que vai perdurar nos próximos meses. Será realizado primeiramente um diagnóstico para construção de reflexões, vamos traçar a identidade organizacional, a atualização do mapa estratégico, alinhamento do portfólio de projetos e detalhamento do orçamento medidos por indicadores”, concluiu.

Atualmente, o planejamento estratégico é regulamentado pela Resolução CNJ 325/2020, que dispõe sobre os macrodesafios a serem enfrentados por todos os tribunais nos seis anos de vigência, trazendo o conteúdo temático a ser observado pelos judiciários locais na elaboração dos seus respectivos Planos Estratégicos Institucionais (PEI).

 

 

 

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