Roraima: Taxa de desocupação é de 6,8% e taxa de subutilização é de 14,1% no 1° trimestre de 2023

Houve um aumento de 2,2 pontos percentuais na taxa de desocupação em relação ao 4º trimestre de 2022. – Foto: Agência Brasil

O IBGE divulgou nesta quinta-feira, 18, a nova série da PNAD Contínua referente aos meses de janeiro, fevereiro e março de 2023.

A taxa de desocupação no 1° trimestre de 2023 em Roraima foi de 6,8%, subindo 2,2 pontos percentuais (p.p.) em relação ao 4º trimestre de 2022 (4,6%) e caindo 2,0 pontos percentuais (p.p.) frente ao 1° trimestre de 2022 (8,8%).

Em relação ao trimestre anterior, a taxa de desocupação aumentou em 16 das 27 Unidades da Federação, mantendo-se estável nas outras 11.

As maiores taxas de desocupação foram da Bahia (14,4%), Pernambuco (14,1%) e Amapá (12,2%), e as menores, de Rondônia (3,2%), Santa Catarina (3,8%) e Mato Grosso (4,5%).

Subutilização da força do trabalho

No 1° trimestre de 2023, a taxa composta de subutilização da força de trabalho em Roraima (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) foi de 14,1%, subindo 0,9 p.p. frente ao 4º trimestre de 2022 (13,2%) e recuando 5,5 p.p. frente ao 1° trimestre de 2022 (19,6%).

No Brasil, havia 2,2 milhões de pessoas no primeiro trimestre de 2023 que procuravam trabalho durante dois anos ou mais. Esse contingente se reduziu em 35,3% frente ao último trimestre de 2022, quando 3,5 milhões de pessoas buscavam trabalho por dois anos ou mais.

Carteira de trabalho assinada

O percentual de empregados com carteira de trabalho assinada em Roraima foi de 60,2% dos empregados do setor privado, redução de 8,9 p.p. em comparação ao 1º trimestre de 2022.

No 1º trimestre de 2023, 74,1% dos empregados do setor privado do Brasil tinham carteira de trabalho assinada. As regiões Nordeste (58,9%) e Norte (57,6 %) apresentaram as menores taxas. Entre os trabalhadores domésticos, 26,1% tinham carteira de trabalho assinada no país. No mesmo trimestre do ano passado, essa proporção havia sido de 25,0%.

Dentre as Unidades da Federação, os maiores percentuais de empregados com carteira assinada no setor privado estavam em Santa Catarina (88,2%), Rio Grande do Sul (82,2%) e São Paulo (81,1%) e os menores, no Maranhão (50,8%), Pará (51,2%) e Piauí (51,7%).

Trabalhadores por conta própria

Já o percentual da população ocupada de trabalhadores por conta própria em Roraima passou de 30,8% no 1º trimestre de 2022 para 26,7% no 1º trimestre deste ano.

O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 25,8%. Os maiores percentuais foram de Rondônia (37,3%), Amazonas (32,5%) e Amapá (32,3%) e os menores, do Distrito Federal (20,7%), Tocantins (21,3%) e Mato Grosso do Sul (22,3%).

Informalidade

A taxa de informalidade no estado roraimense no 1º trimestre de 2023 foi de 48,1% da população ocupada, 2,9 p.p. maior que a observada no 1º trimestre de 2022 (45,2%).

No país, essa mesma taxa foi de 39,0% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Pará (59,6%), Amazonas (57,2%) e Maranhão (56,5%) e as menores, com Santa Catarina (26,1%), Distrito Federal (30,3%) e São Paulo (30,6%).

Rendimento médio

O rendimento médio real habitual de todos os trabalhos das pessoas ocupadas em Roraima no 1º trimestre de 2023 foi de R$ 2.672, R$ 262 a mais do que o verificado no mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.410).

No Brasil, o rendimento médio real mensal habitual foi de R$ 2.880, ficando estável frente ao quarto trimestre de 2022 (R$ 2.861) e crescendo ante o mesmo trimestre de 2022 (R$ 2.682).

No trimestre, todas as regiões apresentaram estabilidade, com exceção do Nordeste (R$ 1.979), onde houve aumento. Na comparação anual, houve expansão em todas as regiões.

Desalentados

O percentual de desalentados (frente à população na força de trabalho ou desalentada) no 1º trimestre de 2023 foi de 2,9%, abaixo 1,9 p.p. em relação ao mesmo trimestre de 2022 (4,8%).

O percentual de desalentados (frente à população na força de trabalho ou desalentada) no primeiro tri de 2023 foi de 3,5%. Maranhão (14,3%), Alagoas (13,4%) e Piauí (13,0%) tinham os maiores percentuais de desalentados enquanto os menores estavam em Santa Catarina (0,3%), Rondônia (0,6%) e Mato Grosso do Sul (0,7%).

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