Sarampo: Vigilância em Saúde de Roraima apresenta plano para erradicação da doença

Doença voltou a preocupar as autoridades de saúde após a confirmação de casos importados da Venezuela. – Fotos: Ascom/Sesau

Em encontro com representantes do Ministério da Saúde e OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde), a CGVS (Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde) apresentou um plano de contingenciamento para a erradicação do sarampo.

A doença era considerada erradicada no Brasil, no entanto, voltou a preocupar as autoridades de saúde após a confirmação de casos importados da Venezuela, durante a fase mais grave da crise migratória daquele país.

Só em 2018, por exemplo, o Estado contabilizou 366 notificações da doença e 180 casos confirmados na capital Boa Vista.

“O objetivo dessa visita é verificar o plano de contingência diante dos casos notificados e suspeitos de sarampo, ou seja, como está ocorrendo as ações [de enfrentamento] do estado e municípios, verificar a cobertura vacinal e curva epidemiológica para saber se há um vírus circulando”, explicou a tecnica do Núcleo Estadual de Controle das Doenças Exantemáticas, Daiane Rodrigues.

A gerente explica ainda que basta apenas a confirmação de um único caso para que a situação seja considerada surto, em razão da rápida disseminação do vírus. Por esse motivo, é importante a atualização do cartão de vacinação, principalmente no caso das crianças.

“É muito importante sensibilizar as famílias, porque o sarampo é uma doença extremamente grave que pode levar à morte. Não deixem de vacinar os seus filhos quando tiver campanha, leve-os até os postos, para que haja o aumento da cobertura vacinal. Só assim vamos conseguir vencer esse vírus”, ressaltou.

A reunião também contou com a presença de representantes dos 15 municípios, como a diretora do Departamento de Vigilância Epidemiológica de Boa Vista, Thalita Siqueira, que apresentou as ações que a capital tem desempenhado nos últimos anos.

“A importância desse encontro é justamente para podermos avaliar as ações que foram tomadas, para daqui em diante possamos planejar quais serão as novas estratégias que poderemos tomar frente ao sarampo e outros agravos, e também em relação a vigilância e imunização, para que consigamos não ter mais casos da doença”, pontuou.

Suyanne Sá

 

 

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