Senador Hiran Gonçalves pede a permanência de famílias na região do Apiaú, em Roraima

Parlamentar participou de reunião sobre embargos promovidos pelo Ibama. – Foto: Ascom Parlamentar

Nesta quarta-feira, 10, o Líder da Bancada Federal de Roraima, senador Hiran Gonçalves (PP), acompanhado do governador do Estado, Antonio Denarium (PP), e demais parlamentares federais, participaram de reunião na Câmara dos Deputados em Brasília para tratar sobre possíveis embargos promovidos pelo Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis) em Roraima. A reunião foi mediada pelo deputado Federal Lúcio Mosquini.

As principais demandas da Região Norte e do estado do Mato Grosso foram apresentadas ao presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho. Diante do gestor, o senador Hiran Gonçalves pediu para que o Instituto dialogue com cerca de 50 famílias que moram e produzem na vicinal 9, região do Apiaú, no município de Mucajaí.

Segundo Gonçalves, estas famílias teriam sido notificadas pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) para deixarem o local. “Temos lá uma ocupação de boa-fé de área de cerca de quatro mil hectares que ocupam desde 2008. Essas famílias receberam o prazo de 24 meses para deixarem o lugar, inclusive sem destruir o que produzem lá, como plantações de árvores frutíferas”.

O senador lembrou ainda, que tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei nº 1.426/2020, de sua autoria, para facilitar a colonização em áreas fronteiriças. “Que trata da transferência ao Estado esses quatro mil hectares regularizando a vida destes agricultores que estão lá”, defendeu Gonçalves.

Em relação a extração de minério em Terras Indígenas, Hiran Gonçalves enfatizou que é contrário a este tipo de atividade sem regulamentação. Contudo, solicitou ao presidente do Ibama para que a instituição não destrua maquinários, mas reaproveite.

“Você [Rodrigo Agostinho] colocou aqui algumas questões em relação a dificuldade de se retirar esses equipamentos dentro das áreas remotas, mas acho que precisamos sentar e discutir essa situação porque vivemos num país que precisa de insumo, estrutura e bens que podem servir órgãos como o próprio Ibama, a Polícia Federal, Receita Federal, enfim”.

 

 

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