Gestores militares e pedagógicos de CEMs (Colégios Estaduais Militarizados) de Roraima receberam qualificação continuada do Ceforr (Centro de Formação dos Profissionais de Educação) com foco no atendimento a adolescentes e jovens estudantes do ensino fundamental II e Ensino Médio. A abertura do evento ocorreu na quarta-feira, 13, no auditório do Corpo de Bombeiros Militar.
O evento, que seguiu nesta quinta-feira, 14, teve como principal objetivo promover um ambiente de aprendizado e estratégias que fortaleçam o autoconhecimento para fins de comunicação de forma não-violenta, essenciais para um ambiente educacional.
Durante a abertura do evento estiveram presentes o secretário da Seed (Secretaria de Educação e Desporto) Educação e Desporto, Nonato Mesquita, o secretário-adjunto e coordenador dos colégios estaduais militarizado, José de Sousa, o deputado Coronel Chagas, a diretora do Departamento de Educação Básica, Nildete Melo, a diretora do Ceforr, Stella Damas, além de gestores militares e pedagógicos dos colégios da capital e interior do Estado.
“Enxergamos a necessidade de trabalhar a formação pedagógica para os militares que atuam nos colégios para melhor desenvolverem suas atividades. Com isso, a coordenação dos colégios militarizados juntamente e do Ceforr se uniram para realizar essa capacitação”, disse Mesquita.
A importância da comunicação não-violenta na prática profissional e docente
A diretora do Centro de Formação, Stella Damas, realizou a palestra inicial sobre os comportamentos e identidades dos adolescentes. A equipe do Ceforr responsável pela formação é composta por 32 formadores.
“Nossos secretários de Educação têm tido grande preocupação com a capacitação dos profissionais que atuam nos colégios militarizados. Muitos não são da área, então existe o cuidado de acompanhar o trabalho e estar capacitado para a qualidade das relações que precisam ser estabelecidas com os adolescentes”, explicou a professora Stella.
Em seguida aconteceu a palestra da formação sobre a abordagem a alunos de forma não-violenta, ministrada pela psicóloga Marcelle Wottrich. A ideia foi fazer uma relação entre os relacionamentos, resolução de conflitos e comunicação dentro do ambiente escolar gerenciado administrativamente por militares.
“A comunicação não violenta traz benefícios para todos que trabalham dentro da escola. O nosso foco são os alunos, por isso, achamos por bem trabalhar todos os profissionais, desde a gestão, trazendo uma temática atual”, disse José de Sousa.
Programação seguiu com oficinas e palestras práticas
A manhã do dia 14 foi dedicada à primeira oficina focada no tema “Autoconhecimento e os fundamentos da Prática Educativa: papéis e responsabilidade”. Os participantes exploram estratégias e reflexões que promovem uma prática educativa mais consciente e eficaz.
Durante a tarde, a formação foi focada na importância da comunicação não-violenta abordando estratégias práticas para aplicar princípios de comunicação eficaz tanto na vida pessoal quanto na profissional.
Layse Menezes