Para garantir a segurança de trabalhadores que prestam serviços nas unidades da Rede SUS do Estado, a Sesau (Secretaria de Saúde) realizou nesta quinta-feira, 17, uma reunião para debater o fluxograma de atendimento em casos de acidentes de trabalho.
Promovido pela CGTES (Coordenadoria Geral de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde), as discussões foram realizadas pela manhã na sala de treinamentos do HGR (Hospital Geral de Roraima Rubens de Souza Bento), no bairro Aeroporto.
Os representantes de RH (Recursos Humanos) e direções técnicas das unidades de saúde do Estado foram apresentados à Portaria nº 1561, que estabelece os parâmetros para a implantação de serviços de saúde e segurança do trabalhador.
“A portaria foi publicada no dia 13 de junho de 2023 e determina que o HGR e o Pronto Atendimento Cosme e Silva sejam as referências no atendimento de saúde do trabalhador quando houver acidente com os servidores do Estado. O objetivo hoje é divulgar e informar para as demais unidades sobre esse mecanismo”, afirmou a enfermeira de saúde e segurança do trabalhador da Sesau, Eucilene Canuto.
Com relação ao fluxograma de atendimento em casos de acidente no ambiente de trabalho, a enfermeira explicou que as discussões tiveram como intenção elencar quais serão os pontos que farão parte da norma técnica sobre o tema que será referendada pela Sesau e publicada no DOE (Diário Oficial do Estado).
“Além do fluxograma de acidentes [de trabalho], nós também estamos implantando a CIPA [Comissão Interna de Prevenção a Acidentes e Assédio] nas unidades estaduais. Já conseguimos implantar comissões em várias unidades, tanto no interior quanto na capital, e isso representa um grande avanço para a saúde do trabalhador do Estado”, completou.
Para a médica do trabalho do HGR, Tatiana Mota, tanto profissionais de saúde quanto o usuário do SUS (Sistema Único de Saúde) saem fortalecidos com a iniciativa.
“Um trabalhador com saúde é fundamental para o atendimento da população. Então, não adianta a gente ter um profissional na porta [de entrada da unidade], mas que não tenha saúde para prestar o socorro para outra pessoa”, pontuou.
Minervaldo Lopes