A chegada ao setor de trabalho na manhã desta sexta-feira, 29, na Reitoria do Instituto Federal de Roraima, foi marcada por um gesto aparentemente simples, mas de grande importância para a saúde física e mental do servidor: o pedido de um abraço, seguido da entrega de um folder informativo sobre saúde mental e combate ao suicídio.
Profissionais da equipe multiprofissional da Coordenação de Qualidade de Vida e Seguridade Social (CQVSS) do IFRR percorreram salas e setores da Reitoria, na manhã desta sexta-feira, 29, fazendo esse acolhimento e sensibilização sobre as ações de valorização da vida. Em especial, prestaram informações sobre o que é oferecido em acolhimento no âmbito do IFRR.
A ação “Colorindo a vida com muito acolhimento e abraços” faz parte da campanha Setembro Amarelo e está percorrendo todas as unidades do instituto, seja por meio da equipe da CQVSS, seja por meio das equipes multiprofissionais da Comissão Interna de Saúde e Segurança do Servidor Público (Cissp) dos campi, como o Amajari e o Novo Paraíso. No caso do Campus Avançado Bonfim, será realizada uma oficina sobre “Comunicação não violenta”, em novembro.
Nesta semana, a equipe da CQVSS esteve nos campi da Capital, o Boa Vista e o Boa Vista Zona Oeste, promovendo ações de valorização da vida em alusão ao mês da campanha de conscientização sobre prevenção do suicídio, que busca dar visibilidade a esse problema de saúde pública. Dessa forma, todas as unidades foram e serão cobertas com a ação.
Ainda dentro da programação, também foi realizada, no último dia 27 de setembro, palestra on-line com a professora do IFRR Alexandra Marçulo sobre o tema “Vamos falar sobre saúde mental?”.
De acordo com uma das psicólogas da equipe multiprofissional, Alizane Ramalho, durante o ano inteiro a equipe multiprofissional está trabalhando a aproximação com os servidores, por meio de ações de cuidados de saúde mental, que vão de janeiro a janeiro.
“Durante o ano inteiro, nós estamos trabalhando a aproximação com nossos servidores, porque a estatística de adoecimento mental da nossa instituição é muito alta. E a gente começou a repensar nossa forma de cuidado, de como nos aproximar da nossa comunidade. Então, começamos a fazer lives, oficinas, rodas de conversas de dois em dois meses”, explicou.
Como no Setembro Amarelo é trabalhada a valorização da vida, a equipe resolveu, em vez de fazer de eventos, desenvolver uma ação diferente. “A gente está entrando no ambiente de trabalho de todos os servidores, de sala em sala, cumprimentando, panfletando, falando da rede de cuidados, como forma de olhar no olho e dizer eu enxergo você, eu me importo com você, você faz parte da instituição e você não está sozinho”, disse.
Rebeca Lopes