Visão Mundial oferta 320 vagas gratuitas para curso de empreendedorismo em Roraima

Interessados têm entre 18 de abril e 4 de maio para realizar inscrição em uma das oito turmas disponíveis. – Aulas vão iniciar na segunda quinzena de maio. – Foto: Josué Ferreira/Visão Mundial Brasil

A organização não governamental Visão Mundial abriu 320 vagas gratuitas para um curso de empreendedorismo. As inscrições iniciaram nesta segunda-feira, 18, e seguem até o dia 4 de maio. O público-alvo são migrantes e refugiados venezuelanos, mas outras nacionalidades podem participar.

Quem deseja ingressar em uma das oito turmas disponíveis precisa ir à sede da Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA), de segunda a quinta-feira, das 8h30 às 12h e das 13h30 às 16h30. A previsão é que as aulas sejam iniciadas em maio, e as turmas estão divididas nos três turnos.

Para se cadastrar é preciso apresentar documento de identificação com foto, CPF ou protocolo de refúgio/residência, comprovante de escolaridade, comprovante de endereço ou declaração de abrigo, e cartão de vacina contra a Covid-19.

“Nosso objetivo é fazer com que as pessoas abram o próprio negócio ou impulsionem aquilo que, porventura, já possuam. E, a partir disso, gerem renda para elas e suas famílias, que é o principal objetivo do curso”, fala Mirella dos Anjos, ponto focal de empreendedorismo da Visão Mundial em Roraima.

Projeto

As aulas são ofertadas por meio do projeto Ven, Tú Puedes, iniciativa da organização, financiada pelo pelo Bureau of Population Refugees and Migration (PRM), escritório humanitário do governo dos Estados Unidos. O objetivo central é a sustentabilidade econômica dos participantes.

Somente no ano passado, mais de 1,6 mil migrantes passaram pelas capacitações de empreendedorismo. “Às vezes, eles não têm ideia do que desejam abrir e o curso ajuda nesse processo. Além disso, explicamos a abertura da empresa, estratégias de marketing, e outros pontos importantes para quem busca empreender”, acrescenta Mirella.

Os migrantes também passam por orientações trabalhistas e de direitos humanos e recebem apoio do projeto para emitir a carteira de trabalho digital, confeccionar currículo em língua portuguesa, além da possibilidade de fazer cursos profissionalizantes. O intuito é ajudá-los a conseguir um emprego no mercado de trabalho brasileiro.

Josué Ferreira

 

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