Tribunal de Justiça de Roraima oferece capacitação em Mediação Familiar

Formação, realizada entre os dias 06 e 10 de junho, abordou a mediação em diversos temas delicados. – Foto: Nucri TJRR

O Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR) realizou a primeira etapa do curso de Mediação Familiar destinado a profissionais que já atuam como mediadores nos Centros Judiciários de Soluções de Conflitos e Cidadania (Cejusc) da capital.

Desta vez, a formação, realizada entre os dias 6 e 10 de junho, abordou a mediação em temas delicados como: dissolução da união conjugal, alimentos, guarda, visitas, poder familiar, investigação de paternidade, alienação parental, partilha de bens, tutela e curatela.

A mestra em Mediação e Negociação de Conflitos pelo Institut Universitaire Kurt Bösch (Suíça) e instrutora do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Dionara Albuquerque, disse que a tendência é que a mediação se aperfeiçoe com o passar do tempo, o que deve gerar novas capacitações.

“Para cada tipo de conflito existe uma forma de resolução diferente. Por fim, o que buscamos é a pacificação social, fortalecimento da nossa sociedade”. O curso é avançado e destinado a mediadores já capacitados no âmbito cível”, destacou.

A instrutora explicou ainda que os conflitos familiares possuem um grande diferencial, pois buscam tratar questões mais íntimas das famílias. “Por isso deve existir toda uma base, uma formação anterior, porque sabemos que ali, na mesa, embora estejam apenas duas pessoas, existem também filhos, avós, tios, toda uma rede familiar envolvida. A partir dessa experiência são desenvolvidas habilidades e competências que vão auxiliar na resolução de outros conflitos”.

A gestora do Nupemec, Ocimara Vasconcelos, disse que o curso é esperado há muito tempo: “Em 2020 estávamos com tudo pronto para realizar o curso, mas tivemos que adiar devido aos protocolos da Covid”. O curso é fruto do trabalho conjunto do Nupemec (Núcleo Permanente de Mediação e Conciliação) em parceria com a Ejurr (Escola do Judiciário de Roraima). Para receber a certificação de mediador familiar os participantes devem passar ainda por uma etapa de estágio supervisionado.

Do Tribunal de Justiça de Roraima, o também instrutor de conciliação, Shiromir de Assis Eda, contribuiu com os dias de aprendizado. Para ele, oportunidades como estas, são essenciais para atualização e fortalecimento do conhecimento. “A iniciativa visa o aprimoramento dos serviços prestados à comunidade por meio da formação continuada de mediadores”, analisou.

 

Veja também

Topo