CPI do MST: Como parte das investigações, Nicoletti visita fazenda invadida por indígenas em Roraima

O parlamentar, que é o único representante de Roraima a fazer parte desta Comissão Parlamentar de Inquérito, esteve no município de Alto Alegre para apurar as denúncias. – Foto: Ascom Parlamentar

Recentemente, aconteceram novos casos de invasões em terras produtivas aqui no estado de Roraima. O deputado federal Nicoletti, Presidente Regional do partido União Brasil em Roraima, membro titular da CPI do MST e Invasões de Terras, já havia denunciado essa situação quando iniciaram, na semana passada, na Câmara dos Deputados, os trabalhos de investigação na Comissão.

A Comissão Parlamentar de Inquérito foi criada para investigar as invasões de terras e o financiamento das atividades de grupos como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terras (MST).

Nicoletti também já havia pautado o tema por ocasião da reunião da Frente Parlamentar da Agropecuária, quando cobrou o posicionamento do Governo Federal com relação à regularização fundiária, às invasões de propriedades privadas e ao PL 490, que trata do marco temporal com a possibilidade de novas demarcações de terras indígenas em Roraima.

Em Roraima, onde a questão indígena é sempre bastante complexa, os produtores estão sofrendo com essas invasões em suas terras promovidas por grupos indígenas e temem por novas demarcações.

Comprometido em defender os interesses dos produtores do campo, com o entendimento de que é fundamental garantir a segurança jurídica para aqueles que geram emprego e renda, como parte das investigações, na manhã desta segunda-feira, o deputado Nicoletti visitou uma das fazendas que foi invadida por indígenas, no município de Alto Alegre, para apurar as denúncias feitas.

O Deputado Nicoletti esteve na Fazenda Peixe Boi, na região do Taiano, município de Alto Alegre, onde pode verificar “in loco” as invasões que estão acontecendo por indígenas da Comunidade do Pium em áreas privadas contíguas às terras já demarcadas pela FUNAI.

O proprietário da Fazenda Peixe Boi, que está investindo na produção de soja e criação de gado, relatou o “modus operandi” que os indígenas adotaram para ocupar parcela de suas terras, derrubando cercas, destruindo patrimônio, construindo estruturas como tapiris e colocando gado para pastar nas terras da fazenda.

“Não podemos permitir o aumento da insegurança jurídica no campo, os nossos produtores precisam de paz e segurança para seguirem investindo na produção agropecuária, que gera emprego e divisas para Roraima. Precisamos impedir que essas terras, que famílias trabalharam com tanto sacrifício para tornar produtivas, sejam tomadas à força. Seguirei trabalhando na CPI do MST para garantir que o direito da nossa população seja respeitado. A lei é para todos!”

 

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