O uso de ARPs (Aeronaves Remotamente Pilotadas) ou Drone, como é popularmente conhecido, uma tecnologia de ponta para auxiliar no enfrentamento à criminalidade, foi regulamentado no âmbito da PCRR (Polícia Civil de Roraima), por meio de portaria emitida pela DG (Delegacia Geral). O Governo de Roraima, por meio da Polícia Civil, adquiriu cinco drones, avaliados em R$ 26 mil, cada aeronave.
O governador Antonio Denarium destacou a importância do investimento do Governo em segurança pública. “Esses equipamentos vão contribuir com eficiência nas investigações, no combate a ilícitos, fatores importantes para garantir a segurança da nossa população”, frisou.
No período de 13 a 17 de março, 12 policiais civis fizeram o curso de operador de aeronave remotamente pilotada, pelo Nupem (Núcleo de Pesquisa e Ensino) da PCRR, na APICS (Academia de Polícia Integrada Coronel Santiago), ministrado pelo subtenente do Corpo de Bombeiros Rômulo Andrade, com aulas teóricas e práticas desenvolvidas na Cidade da Polícia.
No dia 29 de março, a Delegacia Geral expediu a Portaria 378, regulamentando o uso da ARP, com as normas de conhecimento e observâncias obrigatórias da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), Cenipe (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos), do Comando da Aeronáutica.
Cinco drones DJI Mavic 3, foram entregues às unidades policiais específicas como suporte nas investigações, pela delegada Geral Adjunta da Polícia Civil, Darlinda de Moura Viana, em reunião ocorrida na Cidade da Polícia Civil.
Na ocasião, foram repassadas as orientações sobre as cautelas relacionadas às questões de segurança de voo com as ARPS e, ainda, a extrema importância do uso da tecnologia como aliada nas investigações e operações de segurança.
Somente policiais civis que fizeram o curso de ARP, credenciados no Sarpas (Solicitação de Acesso de Aeronaves Remotamente Pilotadas), podem operar a aeronave.
Receberam o equipamento o GRT (Grupo de Resposta Tática), subordinada ao Dopes (Departamento de Operações Especiais), a DRE (Delegacia de Repressão a Entorpecentes), o ICPDA (Instituto de Criminalística Perito Dimas Almeida), Núcleo de Inteligência e a Delegacia Geral.
“Essas aeronaves são dotadas de uma tecnologia de ponta, captura imagens impressionantes, além de gravar vídeo. Com o equipamento nos locais em que a Polícia não pode entrar, a ARP consegue. Para a investigação policial, a ARP é uma importante ferramenta”, disse.
Sandra Lima