Casamento Coletivo: Senac-RR divulga casais contemplados na segunda edição do evento

A cerimônia acontece no próximo dia 17, na sede do Sesc/Senac, e vai reunir 10 casais. – Fotos: Ascom/Senac-RR

O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac- RR) promove no próximo dia 17 de maio, a segunda edição do Casamento Coletivo, com a participação de 10 casais que foram selecionados por meio de uma comissão, após preencherem as etapas. E para acompanhar os selecionados, preparamos um resumo com a história de cada um!

“O evento é promovido com objetivo da execução do projeto integrador dos alunos dos cursos de: maquiador, massagista, salgadeiro, auxiliar de confeitaria, organizador de eventos, recepcionista de eventos, libras intermediário e cabeleireiro profissional do Senac Roraima, então no dia do casamento, nossos alunos estarão colocando em prática tudo o que aprenderam ao longo das aulas, ainda supervisionados pelos nossos instrutores”, explicou o gerente de educação profissional, Célio Melo.

Conforme a instrutora do curso de maquiagem, Isnaila Sousa ‘tem sido uma experiência única’. “As alunas estão super ansiosas, cada uma tem dado o seu melhor, e para mim é muito motivador ver o empenho e a evolução delas neste processo. O Projeto Integrador – Casamento Coletivo será um sucesso”, complementou.

Em conjunto aos alunos, o Senac recebeu parceiros para tornar este dia ainda mais especial: Sesc, Cartório Loureiro, Segno’s, Ney Maison, Impressione Papelaria, Joia Rara, Dj Elves Preses, Mega Filmes, e Eruska Mesquita Cerimonial, abrilhantando o evento que acontece no próximo dia 17 de maio, na sede administrativa Sesc/Senac.

Os casais participantes foram selecionados em uma seleção de concurso cultural realizado nas redes sociais da instituição. Os participantes contaram a história do casal e ficaram na torcida para estar dentre os selecionados pela comissão do evento.

Conheça as histórias:

Adelson e Franciele

“Adelson e eu nos conhecemos em 2008, em um desses passeios de adolescentes (me recordo até hoje, detalhadamente rsrs), eramos dois casais de bicicleta se aventurando no centro da cidade, e o desafio da vez seria ir de bike o mais rápido possível, de quebra tomar um banho na fonte do Totozão, e voltar para casa. Acabou que fui de garupa com ele, conversa vai e vem, ele tinha pouco mais de um mês em Boa Vista, e saiu o primeiro beijo.

Passaram-se os dias, trocamos telefone e redes sociais (SMS, Messenger e Orkut no tempo), e ele me pediu em namoro, só que tinha um porém: eu já sabia que não teria aprovação do meu pai”.

Leia a história completa: https://www.instagram.com/p/CpQAINzOnHz/?utm_source=ig_web_copy_link

Carlos e Valderiza

“A minha história com o Carlos começa no garimpo, e um amigo em comum disse para ele que eu fazia um caldo muito gostoso. O Raimundão levou o Carlos e disse “ei, eu tenho uma amiga que faz um caldo gostoso, e ela quer casar”, mas eu sempre disse que queria casar com alguém que gostasse dos meus filhos. Fomos ao parque de exposição no nosso primeiro passeio. Ele voltou para o garimpo, e com uns 15 dias ele mandou um ouro para mim, eu disse para a minha mãe “ah esse é o homem, eu vou casar com ele, ele se preocupou comigo”.

Hoje já temos 34 anos juntos”.

Leia a história completa: https://www.instagram.com/p/CpWHSdApiPP/?utm_source=ig_web_copy_link

Cássio e Eliane

“Eu sou surdo, e me chamo Cássio, o início da minha relação com a Eliane começou quando em um passeio nos encontramos, conversamos em língua de sinais, e isso durou cerca de 3 meses. Eu a chamei para sair e ela aceitou, passaram-se os dias até que chegou o grande dia, perguntei se podíamos passear lá na Orla Taumanã, e ela aceitou. Fomos caminhando, aproveitando o passeio, chegamos em um banco, sentamos ali e a gente foi conversando. Lá por volta das 7 horas da noite veio o quê? Uma lua cheia, linda, enorme e enquanto ela admirava aquela lua cheia, eu a surpreendi pedindo em namoro e ela aceitou”.

Eduardo e Ana Cláudia

“Me chamo Ana Cláudia tenho 31 anos mãe de 3 filhos, sendo um especial com microcefalia. Bom eu quero ganhar o casamento primeiro porque não tínhamos condições para custear, e também porque sou evangélica e ainda não tomo santa ceia porque não sou casada (e sim quero me sentar à mesa do REI e claro que todo sonho da mulher casar né”.

Edinaldo e Fabiana

“Era quarta-feira 25 de janeiro de 2012 quando conheci o homem e amor da minha vida bem na esquina da minha casa. Ele estava indo para o quartel de carona com um amigo de moto, quando passou e deu tchau e retribui com tchau também. Eles voltaram e pediram para me conhecer, ele pediu meu número e o celular travou na hora, mas o amigo dele anotou, e logo o amigo me mandou mensagem me chamando para sair, porém não tinha me interessado por ele, e sim pelo rapaz que olhou profundamente nos meus olhos, com um sorriso lindo. Depois de ter insistido para o colega passar meu número ele mandou e começamos a nos falar por SMS e por ligações, logo perguntando quando poderia me ver, na segunda-feira dia 30 ele veio me ver, conversamos por um bom tempo e na despedida rolou nosso primeiro beijo”

Leia a história completa: https://www.instagram.com/p/CpQAINzOnHz/?utm_source=ig_web_copy_link

Lucas e Vilani

“A nossa história iniciou de forma bem distinta: janeiro de 2020, nos encontramos em uma social de amigos em comum na qual eu não queria ir, e nem ele. Fui para curtir, pois tinha saído de um relacionamento longo, e ele foi arrastado. Eu já estava curtindo quando vi uma mensagem no celular dando um ‘oi’, e mais um ‘oi’ com uma selfie, na verdade um ‘oiee!’

Eu olhei para ele e pensei: ‘É doido’, estávamos no mesmo ambiente. Depois fomos conversando e viramos amigos. Descobrimos que gostávamos das mesmas coisas, como animes, esportes, o mesmo time, sonhos. Ele não tinha transporte na época, e eu saía na minha motoneta rosa pink para encontrá-lo, aos poucos a nossa amizade virou amizade colorida, mas ele tinha planos de ir embora e eu estava ciente, sempre mentalizava: ‘é só um rolinho’, mas então veio a pandemia, e o que era para ser o rolo foi ficando sério, eu já não queria algo superficial, resolvi me afastar e terminar o que nem tínhamos. Dias depois ele veio e me pediu em namoro um baita susto, eu não esperava por isso, aceitei.

Leia a história completa: https://www.instagram.com/p/CpP2HGHurIH/?utm_source=ig_web_copy_link

Luiz e Sandra

“Oi! Eu me chamo Sandra Martins, e o meu amado se chama Luiz Carlos, nos conhecemos em 2017, trabalhávamos no mesmo supermercado, eu na padaria e ele no açougue, eu já não acreditava mais que era possível viver um amor, por ter tido muitas decepções, até ele chegar. Começamos a namorar e em 6 meses começamos a morar juntos.

No mesmo ano, começava a nossa história, com o passar dos meses, começamos a ver o quanto éramos diferentes (quase em tudo haha), mas entendemos que as diferenças nos completavam como casal e decidimos juntos superar o que nos difere e passamos a valorizar o que temos em comum.

O sonho de Luiz, sempre foi ser pai, tentamos, tentamos e nada. Até que Deus nos presenteou com uma das formas mais lindas do amor: a adoção, com 2 anos de idade, conseguimos a guarda da nossa Mariazinha.

Para uma adoção conjunta, é indispensável que os adotantes sejam casados civilmente ou mantenham união estável. E apesar de termos uma união estável, poder ter a sensação de realizar dois sonhos juntos (o casamento e adoção definitiva), seria o nosso maior passo como família”.

Antônio e Artemizia

“Uma macuxi chamada Artemizia Simão da Silva de uma maloca tão distante chamada Ticoça, do município de Uiramutã veio morar na cidade em 2003. Um belo dia eu estava sentada na calçada de uma lanchonete à noite sozinha, e veio um rapaz de moto parou, falou comigo, e mal sabia eu que ele seria o amor da minha vida. Antônio Carlos e eu trocamos algumas ideias e ele me chamou para sair, naquela mesma noite. Saímos para nos conhecer melhor, e estamos juntos até hoje”

Maciel e Anaiza

“ERA UMA VEZ: Um jovem casal que se conheceu através de uma rede social percebendo rapidamente que ali nascia uma linda história de amor.
Eles estavam certos!
Tudo foi muito intenso, começaram o namoro e logo os preparativos para o casamento, interrompido pelo diagnóstico de uma gravidez de alto risco ocasionado pela detecção de uma Traslucência Nucal alimentada no bebê (que ocasionaria alterações cromossômicas). Sim, um dos nossos sonhos estava desmoronando, e a nossa filha não nasceria, naquela situação poderíamos optar pela retirada do bebê. E a resposta foi NÃO. Estávamos dispostos a tê-la em nossos braços como Deus desejasse, e juntamos nossas forças, seguramos a mão um do outro e começamos uma campanha de oração, sempre com a certeza e muita FÉ que Deus operária o MILAGRE na vida da nossa filha.Sim, Deus nos ouviu e fruto do nosso amor nasceu PERFEITA!”.

Max e Francineire

“As melhores histórias começam com amizade, e assim a nossa começou, éramos amigos de início apresentados pelo irmão dele. Ele sempre tímido ao meu redor, mas sua meiguice não foi obstáculo para mim e dei o primeiro passo. Por um momento tive receio que o que eu sentia por ele não fosse correspondido, mas sou corajosa e falei: ‘Quer namorar comigo? ’. Ainda me lembro do olhar arregalado e a falta de palavras, mas mesmo corajosa, eu tive medo de ouvir um ‘Não’ como resposta. Borboletas já faziam fuzuê na minha barriga esperando a resposta.

Ah, acho que estão se perguntando: “E a tragédia?” Um acidente quase o tirou de mim, nem gosto de lembrar disso, mas acho necessário pois foi uma etapa onde Deus agiu em nossa vida. Quase fiquei sem meu noivo e isso deixou para segundo plano um futuro casamento. Max teve fratura exposta, quase perdeu a perna por negligência médica e a vida por falta de esperança. Mas gosto de ver que Deus ajuda a quem a ele é amado, e assim se concretizou. Como por um milagre ele se recuperou apesar de tudo e fui sua companheira, seu ombro para descansar e isso nos uniu mais e continua nos unindo”.

Giovanna Lima

 

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