Sífilis, HIV, Hepatite B e C são doenças virais detectáveis por meio dos testes rápidos imunocromatográficos, disponíveis gratuitamente nas unidades básicas de saúde (UBS) de Boa Vista. O exame, feito com amostra de sangue, é um processo prático, rápido e sigiloso. O resultado sai em até 30 minutos, desde a coleta.
No município, os interessados em fazer o teste rápido precisam apresentar documento oficial com foto e cartão do SUS. De acordo com a farmacêutica clínica Ionara Laurindo, a testagem tem sido aliada no rastreio, detecção e tratamento na fase inicial dessas doenças.
“Existe um protocolo formado pelo Ministério da Saúde a ser seguido em casos de resultados positivos. A testagem rápida é para diagnóstico e prevenção, pois caso o paciente teste positivo para doenças virais, o tratamento é prescrito imediatamente e a intervenção médica impede a contaminação de outras pessoas”, disse.
Prevenção às ISTs
O Ministério da Saúde alerta que a principal forma de prevenção às Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) é com o uso de preservativos durante as relações sexuais. Especialistas afirmam que é fundamental evitar a reinfecção e tratar parceiros com testagem, tratamento e orientação.
Casos de Sífilis
Segundo o Ministério da Saúde, as notificações de Sífilis têm aumentado nos últimos três anos em todo o país. Em Boa Vista, casos da doença não têm sido diferente do cenário nacional. Nos primeiros oito meses deste ano, o município contabilizou 419 registros da doença.
Em 2022, a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) registrou 641 notificações de Sífilis. E no ano anterior, 400 casos. As autoridades sanitárias dividem os registros da doença em dois grupos: congênita – transmitida da gestante para o bebê durante a gravidez ou parto; e adquirida – contaminação pelo sexo sem preservativo.
Tratamento doenças virais
Caso o paciente teste positivo para infecções, o tratamento é prescrito pelo profissional de enfermagem ou médico. Atualmente, Boa Vista conta com a disponibilização dos medicamentos para Sífilis em todas as UBSs. Pessoas com HIV podem retirar os antirretrovirais em 18 unidades da capital.
Jaqueline Pontes
