Operação Paz: PCRR cumpre prisão de procurados pela Justiça

Foram cumpridos três mandados de prisão em Boa Vista, Cantá e Normandia; os três homens tiveram suas prisões formalizadas na Polícia Civil e foram encaminhados ao Sistema Prisional.- Foto: Ascom/PCRR

Ao longo desta semana a equipe da PCRR (Polícia Civil de Roraima) cumpriu três mandados de prisão de pessoas procuradas pela Justiça por crimes de homicídio e estupro. A ação, inserida no âmbito da Operação Paz, foi desencadeada por policiais lotados no NI (Núcleo de Inteligência) e Polinter (Polícia Interestadual).
No bairro União, no final de semana, os policiais cumpriram o mandado de prisão contra um albergado, de 33 anos. Contra ele havia um andado de prisão decorrente de sentença penal condenatória expedido pela Vara de Execução Penal. O indivíduo foi sentenciado de forma definitiva à pena de 11 anos e 06 meses de prisão em regime inicialmente fechado pelos crimes de homicídios e tráfico de drogas.

Na manhã de ontem, 20, na zona rural do município do Cantá, foi localizado e preso um indígena de 34 anos. Contra ele havia um mandado de prisão decorrente de sentença penal condenatória expedido pela Vara de Vulneráveis, em que foi sentenciado de forma definitiva à pena de 11 anos e 06 meses de reclusão em regime incialmente fechado, pela prática dos crimes de estuporo e roubo.

De acordo com a sentença judicial, no dia 23 de março de 2014, na comunidade indígena da Malacacheta, na saída de uma festa, o acusado agarrou um jovem de 18 anos à época, que caminhava na estrada com destino à sua casa. O homem a agrediu fisicamente e a estuprou. Ela chegou a desmaiar com a violência e ainda teve o telefone celular roubado por ele.

A mulher, com ajuda de familiares e amigos, registrou Boletim de Ocorrência contra ele, que foi identificado como sendo um parente distante da vítima. O homem foi indiciado na Polícia, processado e condenado.

Também na manhã de ontem, com apoio da equipe da Delegacia de Normandia, a equipe da Polinter prendeu, na sede daquele município, um indígena de 32 anos. Contra ele havia um mandado de prisão decorrente de sentença penal condenatória expedido pela Comarca de Bonfim, em que foi sentenciado à pena definitiva de 10 anos e seis meses de reclusão em regime inicialmente fechado, pelo crime de estupro de vulnerável.

O homem é acusado do crime de estupro de vulnerável contra uma adolescente de 12 anos, sobrinha da mulher do acusado. A mãe da vítima foi quem representou contra ele, acusando-o de violência sexual contra a filha dela, ocorridas no ano de 2018. Inicialmente ele foi condenado à pena de 18 anos, recorreu da decisão e sua pena foi reduzida para 10 anos e seis meses.

Os três homens tiveram suas prisões formalizadas na Polícia Civil e encaminhados ao Sistema Prisional.

 

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