Professor do IFRR é palestrante em evento nacional sobre segurança alimentar em comunidades vulneráveis

O evento ocorre em Brasília, de 20 a 22 de março, na sede da Embrapa; Pierre Pinto Cardoso é professor no campus Novo Paraíso. – Fotos: Divulgação-Flavia Bessa/Embrapa

O professor doutor do Campus Novo Paraíso do Instituto Federal de Roraima Pierre Pinto Cardoso foi convidado para ser palestrante na Oficina Nacional de Estruturação da Rede Sisteminha Comunidades no Brasil. O evento ocorre em Brasília, de 20 a 22 de março, na sede da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

“Inovação e Sinergia: conectando saberes para o desenvolvimento comunitário” será o tema da palestra a ser proferida pelo professor no dia 21 de março, às 14 horas. O evento é considerado fundamental para fortalecer a missão de promover o desenvolvimento sustentável e a segurança alimentar em comunidades vulneráveis.

A oficina nacional tem como objetivo reunir especialistas, parceiros e interessados para discutir, planejar e colaborar na ampliação e aprimoramento do Sisteminha Embrapa-UFU-Fapemig, tecnologia que engloba não apenas práticas agrícolas, mas também aspectos sociais e de renda com sustentabilidade ambiental.

“Será uma oportunidade única para compartilhar conhecimentos, experiências e ideias inovadoras que contribuirão para o sucesso e a sustentabilidade do projeto de amplitude nacional”, disse o professor Pierre, que recebeu o convite da Embrapa Cocais, de São Luís, no Maranhão (MA).

Em 2021, conforme o professor, foi iniciada a elaboração de um projeto de segurança alimentar para famílias em situação de vulnerabilidade social no entorno do Campus Novo Paraíso. “Construímos um projeto com diversas mãos, mentes e corações para acabar com a fome nas vicinais da Vila Novo Paraíso e na BR-432”, afirmou.

A base teórico-prática do projeto, segundo Pierre, foi o Sisteminha Embrapa-UFU-Fapemig, desenvolvido pelo professor Luiz Guilherme, referência nacional e internacional na solução da insegurança alimentar para famílias pobres, ou seja, na solução tecnológica para o problema da fome e da pobreza das famílias atendidas.

Pierre disse ainda que o projeto, orçado em mais de R$ 6 milhões, foi elaborado por equipes dos Campi Novo Paraíso e Amajari e aprovado pelo Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam) e pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). No entanto, não obteve financiamento.

“Entretanto, a equipe do professor Luiz Guilherme fez-me o honroso convite para participar da oficina nacional em Brasília como oficineiro e palestrante. Enfim, a Rede Nacional do Sisteminha Embrapa-UFU-Fapemig será criada em todos os estados brasileiros, e o IFRR estará presente com nossa participação implantando o projeto em comunidades tradicionais de Roraima”, esclareceu Pierre.

Sisteminha

Segundo o site oficial do programa, é uma solução tecnológica apropriada para pequenos espaços em áreas urbanas e rurais. Tem como principal objetivo garantir a alimentação básica às famílias adotantes, possibilitando também a geração de renda por meio da comercialização do excedente da produção.

A tecnologia é fundamentada em quatro princípios: miniaturização, replicabilidade, escalonamento da produção e segurança alimentar e nutricional. Essa tecnologia tem promovido mudanças significativas na vida de famílias brasileiras e de países do continente africano, segundo a Embrapa.

 

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