Março Roxo: panfletagem na ALE-RR esclarece sobre epilepsia e busca desfazer preconceitos acerca da doença

Lei estadual nº 1.737/2022, de autoria da deputada Catarina Guerra, institui mês voltado para conscientização da população. – Fotos: Alfredo Maia/SupCom-ALE-RR

Conhecer sobre a epilepsia e desfazer preconceitos acerca da doença é o intuito da ação promovida nesta terça-feira, 26, pela deputada Catarina Guerra (União), que distribuiu panfletos informativos na entrada da Assembleia Legislativa do Estado (ALE-RR). A parlamentar, que também é secretária de Roraima na Unale (União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais), é autora da Lei nº 1.737/2022, que institui o Março Roxo, mês voltado para a conscientização da população.

Ana Carolina Abrantes, assessora parlamentar

“Hoje é o Dia Mundial de Conscientização da Epilepsia, essa doença que é crônica, grave e silenciosa. Essa ação tem o intuito de conscientizar a nossa população para auxiliar as pessoas no momento de crise. Foi com esse propósito que a lei foi pensada e idealizada pela deputada Catarina Guerra”, disse Ana Carolina Abrantes, assessora parlamentar.

Ela ressaltou ainda que a ação conta com a parceria da Unale e acontece em todo o Brasil. “Em todas as Assembleias Legislativas foi instituída a campanha para que possa atingir o maior número de pessoas com essas informações”.

Com base na Lei nº 5625/2015 do Distrito Federal, que institui o Programa de Prevenção à Epilepsia e Assistência Integral às Pessoas com Epilepsia, a Unale criou a Frente Parlamentar Interestadual em Defesa das Pessoas com Epilepsia, que tem como objetivo ampliar a discussão sobre o tema.

Solange Andrade, técnica de enfermagem

A iniciativa chamou a atenção da técnica de enfermagem Solange Andrade, que logo pegou um panfleto sobre o Março Roxo. “Esse trabalho de conscientização é muito bom. Já assisti a várias crises de colegas passando por isso e é uma coisa muito séria mesmo, que realmente merece atenção, cuidado. E o caminho é esse, esclarecer sobre a doença para as pessoas ficarem bem conscientes do que é a epilepsia”, avaliou.

O aposentado Babé Menezes disse que conhece a doença porque um dos membros da família tem crises.

“É importante falar sobre esse tipo de assunto, por causa dos cuidados, afinal é uma doença perigosa, pois a pessoa pode vir a ter um ataque epilético quando estiver dirigindo e causar um acidente. Tenho uma cunhada que tem, mas sempre recebe os cuidados necessários e toma medicamentos. Por isso é muito importante que as pessoas tenham acesso a essas informações”, afirmou.

Babé Menezes, aposentado

Epilepsia

A epilepsia é uma doença crônica grave do cérebro, caracterizada pela ocorrência de crises que se repetem em intervalos variados. Essas crises são as manifestações clínicas de uma descarga anormal de neurônio, células que compõem o cérebro. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que no mundo existam 50 milhões de pessoas com a doença.

Ao se deparar com alguém com crise, é importante manter a calma e acalmar as demais pessoas que estão presentes no ambiente e manter a cabeça do paciente elevada, se possível virar o corpo e a cabeça de lado. Deve-se proteger a pessoa do risco da queda. Se a convulsão persistir por cinco minutos, recomenda-se chamar o médico.

Marilena Freitas

Veja também

Topo