Sesau treina profissionais sobre óbitos maternos, fetais e mulheres em idade fértil

Capacitação foi voltada para técnicos de sistemas de informação e coordenadores de Vigilância Epidemiológica dos 15 municípios e dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas. – Fotos: Ascom/Sesau

A Sesau (Secretaria de Saúde), em parceria com a Coordenação de Vigilância do Óbito e Nascimento do município de Boa Vista, promoveu nesta quarta-feira, dia 19, o curso de Investigação de Óbitos Maternos, Mulheres em Idade Fértil, Infantil e Fetal.

Voltado para técnicos de sistemas de informação e coordenadores de Vigilância Epidemiológica dos 15 municípios e dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas, a atividade foi realizada no auditório da CGVS, nos turnos matutino e vespertino.

A gerente do Núcleo dos Sistemas de Informações em Saúde e Vigilância do Óbito do Estado, Janete Xavier, destacou a Vigilância do Óbito como instrumento investigativo indispensável para fortalecer a aplicação de políticas públicas na saúde.

“Faz-se a investigação de óbito para fins epidemiológicos, para saber se essa morte poderia ou não ser evitada, ajudando na aplicação de políticas públicas. Ou seja, se a morte ocorreu por falta de assistência, se houve alguma negligência médica, podendo ter sido evitada”, informou.

Fazem parte do monitoramento da Vigilância do Óbito Materno, Mulheres em Idade Fértil, Infantil e Fetal as mortes de recém-nascidos com menos de um ano, gestantes e mulheres com idades entre 9 a 49 anos.

“Todos os municípios têm Vigilância do Óbito. Nós temos os sistemas SIM [Sistema de Informação sobre Mortalidade] e Sinasc [Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos], e estamos aqui para reforçar, relembrar o que precisamos fazer continuamente, o que precisa ser mudado e como vamos fazer isso”, destacou a enfermeira e membro da Coordenação de Vigilância do Óbito e Nascimento de Boa Vista, Samira Torres.

Outro benefício da atividade é a troca de conhecimentos que fortaleçam as atividades desempenhadas por cada responsável por alimentar os dados, visto que hoje há uma rotatividade dentro dos setores que operam os sistemas de informações do óbito.

“É através das educações permanentes que conseguimos abranger esses profissionais que estão chegando nos municípios há pouco tempo. Aqueles que estão há mais tempo vão compartilhando as experiências que já viveram dentro da Vigilância do Óbito e dos sistemas de informação”, completou Samira.

Minervaldo Lopes
Topo