Combate à dengue: municípios de Roraima recebem bombas costais, nebulizadores e microscópios

547 casos prováveis de dengue foram contabilizados até julho de 2024 em Roraima, resultando em uma taxa de incidência de 85 casos/100 mil habitantes. – Fotos: Ascom/Sesau

A Sesau (Secretaria de Saúde) realizou na tarde desta quarta-feira, dia 07, durante a 6ª Reunião Ordinária da CIB (Comissão Intergestores Bipartite), o repasse de equipamentos para o controle das arboviroses aos 15 municípios do Estado.

Ao todo, a Sesau adquiriu 60 equipamentos de Aspersão de Inseticidas (bombas costais) para a execução das ações de controle vetorial, na forma adulta, além de EPIs (Equipamento de Proteção Individual) e Nebulizador Ultra Baixo Volume, um equipamento que é acoplado a veículos para o controle de surtos e epidemias.

“Aproveitamos a reunião [CIB] para fazer a entrega desses equipamentos que foram comprados para ajudar nesse momento crítico pós-inverno. Estamos distribuindo vários equipamentos, dentre eles, bombas costais, e os microscópios para poder fazer a leitura da lâmina”, explicou a secretária adjunta da Sesau, Adilma Lucena.

Segundo o Núcleo de Controle da Febre Amarela e Dengue, órgão subordinado à Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde da Sesau, 547 casos prováveis de dengue foram contabilizados até julho de 2024, resultando em uma taxa de incidência de 85 casos/100 mil habitantes.

“Esse reforço vem fortalecer as ações de controle, de combate e de diagnóstico em tempo oportuno das arboviroses”, ressaltou a coordenadora geral da CGVS, Valdirene Oliveira.

O secretário municipal de Saúde de São João da Baliza, Paulo Alves de Araújo, reforçou a importância da integração do Estado com os municípios para combater o crescimento das arboviroses.

“Os equipamentos somarão com o que nós temos no município, fortalecendo o trabalho que os agentes de endemias vêm fazendo, garantindo a redução do mosquito, dos casos de dengue e dessas outras doenças”, destacou.

Outras pautas

A 6ª Reunião Ordinária da CIB pautou também o reforço dos fluxos de entrada nas unidades de saúde pelo SisREG (Sistema Nacional de Regulação), implantado em sua totalidade no país neste ano, além da necessidade da atualização do Cartão SUS, do fluxo de distribuição de vacinas para os municípios, da análise mais apurada do cenário epidemiológico das arboviroses e do fluxo de esterilização cirúrgica feminina e masculina (laqueadura e vasectomia).

Suyanne Sá

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