Por meio da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos, duas peritas criminais da PCRR (Polícia Civil de Roraima), por meio do Laboratório de Genética Forense do Instituto de Criminalística Perito Dimas Almeida, estão em João Pessoa, na Paraíba, com a missão de realizar a identificação humana em casos complexos utilizando amostras de DNA de ossos e dentes.
As peritas criminais Érica Veras e Gabriela Bueno estão trabalhando no Laboratório de DNA Forense do Instituto de Polícia Científica da Paraíba desde o último dia 18, com previsão de conclusão dos trabalhos na sexta-feira, dia 30.
Érica Veras ressaltou que levou para a Paraíba material biológico de casos desafiadores para serem analisados.
“O Laboratório de DNA Forense da Paraíba possui expertise em técnicas avançadas para identificação humana”, afirmou Érica Veras.
Além disso, a missão também tem o objetivo de adquirir novos conhecimentos para serem implementados no Laboratório de Genética Forense de Roraima.
“Estamos em um processo de treinamento para implementar essas novas técnicas em nosso laboratório, fortalecendo nossa capacidade de identificação forense em Roraima. O intuito é oferecer respostas mais efetivas à sociedade, especialmente em casos que envolvem amostras mais complexas, como na identificação humana pelo DNA”, disse a perita criminal Érica Veras.
Segundo explicou a perita, a implementação de novos protocolos e técnicas permitirá a obtenção de perfis genéticos a partir de restos mortais não identificados. O material coletado e periciado faz parte da Política Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas, promovida pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.
A campanha, que ocorrerá de 26 a 30 de agosto, visa a coleta de DNA de familiares de pessoas desaparecidas para inserção no banco de perfis genéticos.
Veras ainda destacou que o Laboratório de DNA Forense da Paraíba é reconhecido nacionalmente por sua excelência em exames complexos de DNA, utilizando técnicas robustas e sensíveis, com resultados positivos em mais de 90% das amostras analisadas.
“Esse é um laboratório de referência, pois eles possuem técnicas para identificação de casos mais sensíveis. Com certeza, vamos voltar com uma bagagem de conhecimento muito maior para aprimorar a identificação humana em Roraima”, concluiu Érica Veras.