A PCRR (Polícia Civil de Roraima), por meio do IIOC (Instituto de Identificação Odílio Cruz), esclareceu a identidade de L. A. S., de 44 anos, foragido do estado do Piauí, onde era procurado por homicídio desde o ano de 2008. O suspeito, identificado inicialmente como J. E.S. P., utilizava documentação falsa em Roraima para escapar da Justiça. Ele foi localizado e preso no município do Cantá, por uma guarnição da Polícia Militar, com base em informações fornecidas pela Polícia Civil do Piauí.
De acordo com informações prestadas pelo delegado do Cantá, Rhaynner Veras, L. A. S., é acusado de assassinar sua ex-mulher, Elizangela Zélia Sousa Silva, com 15 golpes de faca em uma via pública na cidade de Inhuma, 244 km ao sul de Teresina. O crime aconteceu em 5 de fevereiro de 2008, e desde então, o acusado estava em local incerto.
A confirmação da identidade do acusado foi possível na noite de 09 de setembro, graças ao trabalho minucioso da perícia papiloscópica realizada pelo perito David Menezes Filho, do IIOC.
O exame comparou as impressões digitais de L. A. S., que utilizava uma identidade falsa com o nome de J. E.S. P., e comprovou que ambas as identidades pertenciam à mesma pessoa.
“Mesmo com a baixa qualidade de algumas impressões, conseguimos resultados precisos, o que foi essencial para a elucidação da identidade do foragido”, destacou David.
O delegado ressaltou a importância da perícia na resolução do caso que confirmou a identidade do procurado da Justiça piauiense.
“A atuação rápida e eficaz dos peritos foi determinante para confirmar a verdadeira identidade do foragido e garantir sua captura”, afirmou.
Informações do Ministério Público do Piauí é de que o foragido passou anos mudando de local para escapar das autoridades. Inicialmente, ele foi localizado no interior de São Paulo, onde trabalhava no corte de cana, mas fugiu antes de ser capturado. Após novas investigações ele foi encontrado em Roraima, se passando por outra pessoa.
O delegado Rhaynner Veras esclareceu que além de ter sido cumprido o mandado de prisão contra o foragido, foi lavrado contra ele um APF (Auto de Prisão em Flagrante) por uso de documento falso.
“Ele foi autuado em flagrante em razão também dos documentos utilizados. Ele estava com RG, CPF, título de eleitor e nós fizemos o flagrante dele pelo uso de documentos falsos”, detalhou.
Encaminhado à Audiência de Custódia, ele teve sua prisão em flagrante homologada e convertida em prisão preventiva.
