A Operação Verão Sem Fogo iniciou oficialmente nesta sexta-feira, 1º, e foi marcada pela saída das equipes para seus postos de ação em 11 localidades no interior do Estado. A ação do Governo de Roraima para combater os efeitos da estiagem é coordenada pelo CBMRR (Corpo de Bombeiros Militar de Roraima) em parceria com diversas secretarias e instituições governamentais.
Esta é a primeira reunião realizada desde a criação do Gabinete Integrado da Operação Verão Sem Fogo, no dia 29 de outubro. Cerca de 20 instituições estão envolvidas para discutir as ações de prevenção, mitigação, resposta e recuperação, considerando os iminentes desastres neste período em Roraima.
“Todo esse alinhamento de informações é para minimizar as consequências nesse verão que já iniciou, mas também precisamos que a fiscalização seja mais intensa por conta do que aconteceu no ano passado. Então os órgãos estarão mais intensos em campo e o monitoramento que é já constante vai ser intensificado, para que esse trabalho de correção, orientação e prevenção seja realizado”, salientou o comandante do CBMRR, Anderson Carvalho.
Ao todo, cerca de 600 pessoas estão envolvidas na Operação Verão Sem Fogo, entre brigadistas e bombeiros militares.
O foco neste primeiro momento, entre os meses de novembro e dezembro, será a fiscalização, prevenção e monitoramento em Boa Vista, Caracaraí, Rorainópolis, Pacaraima, Mucajaí, Amajari, Cantá, Bonfim, Iracema, Alto alegre e São João da Baliza.
Além da participação das instituições, este ano o gabinete conta com a parceria do setor agro. Como representante dos produtores, participou da reunião o empresário agrícola Álvaro Calegari.
Na ocasião ele parabenizou o trabalho realizado pelo gabinete previamente e a importância em trabalhar com quem é diretamente afetado com esse período e os incêndios. O produtor também disponibilizou maquinário de sua fazenda para trabalhar em conjunto com a Operação Verão Sem Fogo.
“Nós não utilizamos queimadas, somos vítimas delas. Então nos colocamos à disposição com equipamentos e depósitos de água porque o grande problema do bombeiro no interior é o suprimento de água para o carro de combate, e nós temos água estocada na fazenda em grandes quantidades, poços artesianos e máquinas para transportar essa água onde os caminhões não chegam” explicou o agricultor.
A proposta a partir de agora é realizar uma reunião semanal para atualização das ações e definição de novas estratégias, conforme a demanda.