Pacientes oncológicas recebem ação solidária da ONG Fios Encantados

Projeto é uma iniciativa sem fins lucrativos que visa confeccionar e doar toucas e perucas para pessoas em tratamento de câncer. – Fotos: Ascom/Sesau

Pacientes oncológicas assistidas pela Unacon-RR (Unidade de Alta Complexidade em Oncologia de Roraima) receberam, pela primeira vez em Roraima, a ONG Fios Encantados para uma ação social de carinho e amor.

O Projeto Fios Encantados é uma iniciativa sem fins lucrativos que visa confeccionar e doar toucas e perucas para pessoas em tratamento de câncer.

Na ação, a presidente da organização distribuiu lenços, travesseiros em formato de coração e outras lembrancinhas durante o encontro do Grupo Girassol, que contou também com a presença do cão terapeuta Zorro, do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais).

“Faltava só o estado de Roraima para visitarem, trazendo lenços, perucas; é um trabalho feito com muito amor e carinho. Esse tipo de ação é importante porque favorece a interação social, promove a autoestima, então faz muito bem para todas que participam”, afirmou a psicóloga da unidade, Nara Liziane.

A ONG foi criada em abril de 2018 e já havia visitado 25 estados e o Distrito Federal, entregando mais de 30 mil peças, sendo o projeto social que mais realizou doações pelo país.

A escolha da almofada de coração visa proporcionar conforto a pacientes mastectomizadas, preenchendo o vazio e desconforto que elas sentem embaixo do braço.

“Ela foi pensada para as mulheres, mas também entregamos para homens que precisam de um mimo, de um carinho, seja para apoiar na hora da quimioterapia, nas costas, no pescoço. Tem relatos de pessoas que tomavam dois medicamentos para dor por dia e, com a almofadinha, já não precisam mais dos remédios”, explicou a idealizadora do projeto, Mara Pereira.

A dona de casa Maria do Rosário passou pelo tratamento de câncer de mama na Unacon-RR em 2016 e, até hoje, participa dos encontros com as mulheres do Grupo Girassol, sendo sua maior alegria.

“De lá para cá, estou nesse grupo, e quando nos encontramos, melhora muito o nosso bem-estar, a nossa maneira de viver. As meninas são todas alegres. Nossa maneira de viver muda totalmente, fica diferente, porque, às vezes, em casa você não tem tanto carinho como tem aqui nesse grupo”, ressaltou a paciente.

Suyanne Sá

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