A Lei Paulo Gustavo, aprovada em julho de 2022 e regulamentada em maio de 2023, disponibilizou R$ 3,8 bilhões para o setor cultural em todo o território brasileiro. Segundo o painel de dados da LPG disponibilizado no site do Ministério da Cultura, o índice de execução de recursos em Roraima é expressivo, alcançando 75,6%.
Ao todo no Estado, foram aprovados 540 projetos, divididos entre as áreas de audiovisual e demais segmentos culturais, com um investimento total de R$ 19.124.250,16. No campo do audiovisual, que é o principal foco da Lei Paulo Gustavo, foram contemplados 126 projetos com um valor de R$ 13.519.600,00.
O recurso será destinado à produção de séries, documentários e outras formas de expressão audiovisual, fortalecendo a cadeia produtiva do cinema local e proporcionando novas oportunidades para cineastas, produtores, diretores e técnicos.
Além disso, nas demais áreas culturais, como artes visuais, música, dança, teatro e cultura popular, foram aprovados 414 projetos, totalizando um investimento de R$ 5.604.650,16. Essas iniciativas contemplam uma grande diversidade de manifestações culturais e artísticas do estado, que vão desde espetáculos teatrais a exposições de artes plásticas, passando por shows musicais, oficinas e ações de formação artística.
À época do anuncio dos aprovados o governador Antonio Denarium destacou que os valores investidos irão atender todos os segmentos da cultura de Roraima com a geração de emprego e renda pelos fazedores de cultura com a execução dos projetos. “O estado de Roraima vai fazer produção audiovisual que será apresentada em nível de Brasil e do estado de Roraima”, disse o governador.
Segundo o secretário Jaffé Oliveira, diversos projetos aprovados nos editais da Lei Paulo Gustavo, seja no Audiovisual, seja nas demais áreas, já estão em execução em breve essas produções poderão ser consumidas pela sociedade roraimense. “São produtos culturais bons, em diversos segmentos além das premiações que reconhecem a trajetória cultural dos nossos fazedores de cultura”, disse Jaffé.
Na Região Norte não foi diferente, a execução dos recursos somou R$ 424 milhões, levando novas oportunidades culturais às comunidades locais. Acre (89,4%), Amapá (94,7%), Amazonas (94,8%), Pará (72,7%), Rondônia (3,4%), e Tocantins, com 99,1%; registrando o maior índice de execução no país.
