A PCRR (Polícia Civil de Roraima), por meio da Delegacia de Rorainópolis, atuou um homem em flagrante, na manhã desta sexta-feira, 22, pelo transporte de 300 litros de uma substância aparentando ser combustível de aviação.
Conforme o delegado titular de Rorainópolis, Rick da Silva e Silva, inicialmente dois homens eram suspeitos de serem os donos do combustível. Os suspeitos R.V.C., de 28 anos, e G.D.S.A., de 30 anos, foram detidos após tentarem furar um bloqueio de fiscalização no Posto do Jundiá.
O veículo, que trafegava no sentido Manaus-Rorainópolis, foi interceptado com apoio de um fiscal do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento). Durante a abordagem, foram encontradas quatro pessoas no carro e uma carga composta por seis carotes azuis sem identificação ou documentação, além de um destrinchador e uma pequena quantidade de maconha.
Ao ser questionado, o motorista G.D.S.A. apresentou informações contraditórias sobre o conteúdo dos carotes, inicialmente afirmando que se tratava de detergente e, depois, de defensivos agrícolas. Ele declarou que a carga pertencia a R.V.C., que teria fretado o veículo para transportar o material até Rorainópolis, oferecendo como pagamento gasolina e R$ 350.
Segundo o delegado, a prisão ocorreu quando uma equipe de policiais civis de Rorainópolis, que realizava diligências na região juntamente com a equipe da FICCO (Força Integrada de Combate ao Crime Organizado) foi acionada para atender à ocorrência. A Polícia Militar também foi acionada e deu apoio na condução dos suspeitos até a delegacia. Durante a abordagem, constatou-se que R.V.C. possuía um mandado de prisão em aberto por débito de pensão alimentícia, sendo preso no local.
R.V.C. negou ser o proprietário da carga e alegou que havia sido convidado por G.D.S.A. para participar da viagem junto com duas passageiras. As mulheres confirmaram que os carotes já estavam no veículo quando embarcaram, no bairro Coroado, em Manaus.
Após as diligências, o delegado autuou o motorista G. D. S. A., em flagrante por crime contra o meio ambiente, conforme o artigo 56 da Lei 9.605/98, que prevê penalidades para a produção, processamento, armazenamento, transporte ou comercialização de substâncias tóxicas ou perigosas sem autorização legal.
O suspeito foi encaminhado para audiência de custódia.
