CPI das Bets convoca suposto operador do Jogo do Tigrinho no Brasil, Fernando Oliveira, para reunião nesta terça-feira

Grupo de parlamentares ouvirá ainda os empresários João Studart (Bet Nacional) e Marcus da Silva (Sportingbet), além de delegados. – Foto: Ascom Parlamentar

A próxima reunião da CPI das Bets (Comissão Parlamentar de Inquérito), marcada às 11h do dia 26 de novembro, terça-feira, promete movimentar o Senado Federal, em Brasília, devido a convocação de Fernando Oliveira, conhecido nas redes sociais por Fernandin OIG, suposto empresário e operador do Fortune Tiger (Jogo do Tigrinho) no Brasil. A reunião será conduzida pelo presidente senador Dr. Hiran (Progressistas-RR).

O “Jogo do Tigrinho” é uma espécie de cassino on-line, do tipo caça-níquel, em que o apostador insere determinados valores em dinheiro com a promessa de retornos vantajosos, considerado ilegal no Brasil por ser um jogo de azar (quando o ganho ou a perda dependem da sorte do jogador). O game foi criado na República de Malta (Europa), mas se popularizou em diversos Países, ganhando notoriedade principalmente por propaganda de digitais influenceres e famosos.

Além de Fernando Oliveira, que se apresenta como CEO da empresa One Internet Group (OIG), a CPI das Bets convocou os empresários Marcus da Silva (Sportingbet) e João Studart (Bet Nacional), e convidou os delegados Erik Salum (DF) e Paulo Gustavo Gondim (PE).
Conforme o requerimento nº 171, a convocação de Fernando é necessária para que o empresário explique o funcionamento da empresa e as práticas adotadas para divulgação do Jogo do Tigrinho, pois há suspeitas de facilitações das operações de apostas online com possíveis práticas ilícitas, entre elas a de lavagem de dinheiro.

As inquirições atendem aos requerimentos aprovados pelos senadores nas primeiras reuniões da CPI, cujo prazo de validade é de 130 dias para conclusões dos trabalhos. Até o final, os senadores pretendem ouvir suspeitos e contar a o auxílio de autoridades como representantes da Procuradoria-Geral da República, Ministério Público Federal, Tribunal de Contas da União, Polícia Federal, Advocacia-Geral da União, Conselho de Controle de Atividades Financeiras e Receita Federal. Podem participar ainda estudiosos, pesquisadores e psiquiatras para endossar as investigações.

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