PCRR indicia suspeito por agressões em relação homoafetiva em Roraima

A.M.V.N., 33 anos, é acusado de lesão corporal qualificada, em decorrência de diversas agressões físicas e psicológicas praticadas contra S.D.L.N., 50 anos. – Foto: Ascom | PCRR

A Polícia Civil de Roraima (PCRR), por meio do 2º DP (Distrito Policial), indiciou o suspeito A.M.V.N., 33 anos, pelos crimes de lesão corporal qualificada, em decorrência de diversas agressões físicas e psicológicas praticadas contra a vítima S.D.L.N., 50 anos.

De acordo com o delegado que esteve à frente das investigações, Ricardo Daniel, a vítima relatou em sua declaração que mantinha um relacionamento homoafetivo com o indiciado no período de dezembro de 2023 até outubro de 2024, quando, de acordo com ele, sofria agressões constantes.

O caso, de acordo com o delegado, teve grande repercussão social, especialmente devido à posição de S.D.L.N. como liderança na defesa dos direitos LGBTQI+, que expôs as agressões nas mídias sociais.

Ricardo Daniel destacou a importância de reconhecer a união entre a vítima e o autor como um vínculo familiar. “Essa abordagem foi fundamental para a qualificação dos crimes cometidos, alinhando-se aos preceitos atuais da dignidade da pessoa humana e ao fortalecimento da proteção a grupos vulneráveis”, disse o delegado.

Que continuou: “Após uma análise minuciosa das declarações e evidências, ficou claro que a vítima enfrentou uma série de agressões que não podem ser toleradas. O indiciamento do autor é um passo importante para garantir a justiça e a proteção das vítimas de violência”, afirmou o delegado.

Para concluir, o delegado explicou que procedimento de investigação criminal foi finalizado e encaminhado para apreciação e deliberação do Ministério Público de Roraima e do Poder Judiciário Estadual, visando a responsabilização do indiciado e a proteção da vítima.

“A Polícia Civil continua comprometida em investigar casos de violência, especialmente aqueles que afetam grupos em situação de vulnerabilidade. Pedimos à população que denuncie qualquer situação de agressão ou violência, garantindo o sigilo das informações”, concluiu o delegado.


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