A PCRR (Polícia Civil de Roraima), por meio da DPCA (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente), cumpriu na quarta-feira, 19, um mandado de prisão preventiva contra o auxiliar de serviços gerais V.S., de 38 anos, acusado de estuprar a enteada, desde os quatro anos de idade. A ação ocorreu no bairro Treze de Setembro, em Boa Vista, e foi realizada em menos de 30 minutos após a expedição da ordem judicial.
De acordo com informações prestadas pelo delegado adjunto da DPCA, Matheus Rezende, o caso veio à tona quando a vítima, atualmente com 14 anos, revelou os abusos à família após uma nova tentativa de violência em outubro de 2024. Segundo relatos colhidos pela equipe técnica da DPCA em escuta especializada, a jovem sofreu abusos por oito anos e era constantemente ameaçada pelo padrasto para que não denunciasse os crimes. A mãe da adolescente procurou a polícia no dia 5 de fevereiro deste ano e registrou um boletim de ocorrência, dando início às investigações.
Diante da gravidade dos fatos e da reiteração criminosa do investigado, que já responde a um processo por estupro de vulnerável contra uma criança de sete anos, o delegado Matheus Rezende representou pela prisão preventiva do suspeito. A Justiça acatou o pedido e, em um trabalho rápido e eficiente, a equipe da DPCA efetuou a prisão do acusado imediatamente após a expedição do mandado.
O investigado foi conduzido à delegacia, onde foi interrogado e foi apresentado nesta quinta-feira, dia 20, na Audiência de Custódia.
“Ao recebermos a comunicação do crime, acolhemos a vítima e, em razão da habitualidade delitiva e desprezo à ordem pública, representei pela prisão preventiva do acusado. Foi uma ação rápida de toda a equipe da DPCA e, após a emissão do mandado de prisão, prendemos o infrator em menos de 30 minutos”, disse o delegado.
Matheus Rezende ressaltou que a Polícia Civil tem um compromisso com a proteção das crianças e adolescentes e reforçou a importância da denúncia para combater crimes dessa natureza.
“A população pode contribuir com informações sobre crimes contra crianças e adolescentes por meio dos canais oficiais da Polícia Civil como o 197 ou 181 ou pelo Disque 100, garantindo sigilo e segurança às vítimas e denunciantes”, disse.
