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A Setrabes (Secretaria de Trabalho e Bem-Estar Social), via CEPPM (Coordenação Estadual de Políticas Públicas para as Mulheres), promoveu nesta sexta-feira, 21, uma celebração especial em homenagem ao aniversário de seis anos da CMB (Casa da Mulher Brasileira). A comemoração contou com diversas atividades que destacaram a importância da luta pelos direitos das mulheres e os avanços conquistados.
Desde a sua inauguração, a Casa da Mulher Brasileira tem sido um espaço fundamental no combate à violência de gênero e na promoção do empoderamento feminino. Em seis anos, mais de 32 mil mulheres vítimas de violência doméstica foram atendidas.
Ao longo desse período, a unidade tem oferecido atendimento integral às mulheres em situação de vulnerabilidade, proporcionando serviços de acolhimento, orientação jurídica, atendimento psicossocial, assistência social e acesso a atividades educativas e de capacitação e geração de renda.
A Casa da Mulher Brasileira funciona 24 horas, atendendo as mulheres e seus filhos. A unidade está equipada com todos os serviços, funcionando por meio de parceria com instituições como Polícia Civil, Polícia Militar, MP, DPE, TJ, Sesau, Cras, Creas, Conselhos Tutelares e CAPS, que contribuem com o fluxo de atendimento de forma integral.
A secretária Tânia Soares destacou as ações que o Governo de Roraima executa sob a coordenação da Política Estadual de Mulheres, com o apoio principal dos programas desenvolvidos pela Casa da Mulher Brasileira, que vem trabalhando com o enfrentamento à violência contra as mulheres em tempo integral.
“A Casa da Mulher Brasileira continuará sendo um pilar essencial na construção de uma sociedade mais justa e igualitária, onde todas as mulheres possam viver livres de violência e com dignidade”, opinou.
A coordenadora de Políticas Públicas para as Mulheres, Graça Policarpo, disse que se sente feliz em fazer parte da Casa, pois se trata de um equipamento que cuida e acolhe mulheres vítimas de violência.
“Durante seis anos, a CMB continua intacta, com todos os serviços funcionando. Hoje, conseguimos atender muitas mulheres por meio da integração com os parceiros que estão dentro e fora da Casa da Mulher Brasileira. O trabalho realizado pela nossa equipe encoraja essas mulheres a procurar ajuda e denunciar; aqui, elas serão bem acolhidas”, disse.
Conheça os principais serviços disponíveis na Casa da Mulher Brasileira
Acolhimento e Triagem:
É a porta de entrada da CMB. Forma um laço de confiança, agiliza o encaminhamento e inicia os atendimentos prestados pelos outros serviços da Casa, ou pelos demais serviços da rede, quando necessário.
Apoio Psicossocial:
A equipe multidisciplinar presta atendimento psicossocial continuado e dá suporte aos demais serviços da Casa. Auxilia a superar o impacto da violência sofrida e ajuda a resgatar a autoestima, autonomia e cidadania.
Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher
É a unidade da Polícia Civil para ações de prevenção, proteção, investigação dos crimes de violência doméstica, sexual, entre outros.
Defensoria Pública:
A defensoria especializada na Defesa dos Direitos da Mulher orienta as mulheres sobre seus direitos. Presta assistência jurídica e acompanha todas as etapas do processo judicial de natureza civil ou criminal.
Promotoria de Justiça de Defesa da Mulher:
Orientações sobre o fato e o processo; orientações sobre estratégias para romper o ciclo de violência e sobre a autonomia da mulher; orientações e providências sobre Medidas Protetivas de Urgência; análise do caso e encaminhamento a outros setores da CMB, do Ministério Público ou da Rede de Proteção.
Central de Transportes:
Possibilita o deslocamento de mulheres atendidas na Casa da Mulher Brasileira para os demais serviços da Rede de Atendimento, tais como: saúde, rede socioassistencial (Cras e Creas), medicina legal, entre outros.
Patrulha AME:
Serviço da Polícia Militar de atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica encaminhando-as para delegacias e demais redes de atendimento.
Alojamento de Passagem:
Espaço de abrigamento temporário de curta duração (até 48h) para mulheres em situação de violência, acompanhadas ou não de seus filhos, que corram risco iminente de morte.
Serviço de Saúde:
Os serviços de saúde atendem mulheres em situação de violência. Além de encaminhar as vítimas ao atendimento de emergência, também oferecem acompanhamento médico e psicossocial.
Promoção da Autonomia Econômica:
Esse serviço é uma das “portas de saída” da situação de violência para as mulheres que buscam sua autonomia econômica, por meio de educação financeira, qualificação profissional e de inserção no mercado de trabalho.
Brinquedoteca:
Acolhe as crianças de 0 a 12 anos de idade, que acompanham as mulheres, enquanto aguardam o atendimento.