Comunidades indígenas são beneficiadas com aplicação de calcário em áreas de plantio

Equipes da Prefeitura atenderão 163 propriedades da zona rural, além das 17 comunidades indígenas do município nesta primeira etapa. – Fotos: Semuc | PMBV

Maquinários da Prefeitura de Boa Vista avançam com a aplicação de calcário nas comunidades indígenas e chegam à região do Murupu, beneficiando produtores da região. A correção da acidez do solo é uma das etapas que antecedem o plantio e é fundamental para o desenvolvimento produtivo das lavouras, permitindo a sustentabilidade da atividade agrícola.

A aplicação de calcário, além de corrigir o PH do solo, é uma fonte de cálcio e magnésio, dois fertilizantes importantes o desenvolvimento saudável das culturas. Serão aplicados cerca de 2.900 toneladas de calcário em 163 propriedades da zona rural, além das 17 comunidades indígenas do município nesta primeira etapa. No segundo semestre está previsto a distribuição de outras 1.500 toneladas de calcário.

O secretário adjunto de Agricultura e Assuntos Indígenas, Cezar Riva, a iniciativa garante suporte aos produtores e promove o desenvolvimento sustentável na zona rural de Boa Vista.

“Investir na agricultura familiar é um compromisso da prefeitura. Nossos produtores rurais contam com assistência técnica, suporte em todas as fases de produção, desde a correção do solo ao apoio no transporte para escoar a produção. A gente disponibiliza máquinas, implementos e insumos para fortalecer o setor agrícola do município”, disse.

Para o coordenador de agricultura da comunidade Morcego, Luís Fagner, com o apoio da prefeitura é possível ampliar as áreas produtivas, beneficiando famílias que trabalham com a cultura de milho, feijão, mandioca, banana, pimentão e tomate.

“Há alguns anos, contamos com o apoio da Prefeitura de Boa Vista para trabalhar o cultivo da terra e temos acumulado resultados satisfatórios. Hoje, estamos aqui para fazer a correção do solo na área em que vamos plantar milho. Sem o apoio da prefeitura, a gente não conseguiria trabalhar em uma área desse tamanho”, contou.

Jaqueline Pontes

Veja também

Topo