
Um gesto de cuidado, atenção e incentivo foi promovido pelo Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR), na tarde da última segunda-feira, 14, onde foram entregues kits esportivos aos atletas do Centro de Referência Paralímpico de Roraima.
A ação integra a campanha solidária “Esporte é inclusão – Apoie um atleta paralímpico”, promovida pela Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão (CPAI) e pelo Setor de Acessibilidade e Inclusão (SAINC).
A campanha busca incentivar a prática esportiva entre pessoas com deficiência, promovendo a inclusão e melhores condições para o desenvolvimento das atividades nas modalidades paralímpicas.
Os itens foram arrecadados com o apoio de servidores, magistrados, colaboradores e membros da comunidade, que contribuíram com doações materiais e financeiras.
Ao todo, foram doados:
28 pares de tênis masculinos
10 pares de tênis femininos
1 sapatênis feminino
1 sapato masculino
1 papete infantil
46 pares de meias
15 mochilas
1 bola de basquete
R$ 665 em doações financeiras, convertidos na compra de 12 mochilas adicionais

A presidente da CPAI, desembargadora Tânia Vasconcelos, destacou que a ideia surgiu após uma visita da comissão ao time de basquete em cadeira de rodas, realizada no dia 7 de maio.
“Quando lançamos a campanha, colegas do Tribunal, juízes e servidores prontamente atenderam ao chamado. O resultado é fruto do amor pelo próximo. Ajudar é bom, incluir é melhor ainda. Esse projeto é uma oportunidade de distribuir o que temos de melhor como seres humanos: o amor”, afirmou.
Ela também ressaltou que ações como essa impactam não apenas quem recebe, mas também quem colabora.
“Investir na inclusão é investir na dignidade. E quem mais aprende nesse processo somos nós, ao termos a chance de contribuir e crescer junto com essas histórias”, completou.
O coordenador do Centro de Referência Paralímpico de Roraima (UERR/CPB), Vinícius Denardin Cardoso, ressaltou que a parceria com o TJRR representa um avanço significativo na vida dos atletas.
“Os equipamentos entregues vão permitir que nossos atletas treinem e compitam com mais segurança, em condições adequadas às exigências do basquete em cadeira de rodas. Essa ação também abre portas para outras modalidades, como o tênis de mesa paralímpico”, ressaltou.

