
O Centro de Memória e Cultura do Poder Judiciário de Roraima, inicia no dia 17 de outubro de 2025, a exposição temporária “Identidade e cultura: Roraima e suas singularidades”, da artista plástica roraimense Alícia Bianca Fernandes Silva, acadêmica de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Roraima (UFRR).
A exposição é um convite a adentrar os múltiplos territórios de Roraima: geográficos, simbólicos e afetivos. Homenagem aos 37 anos do estado de Roraima, que vem ao público em outro formato e com 5 artes inéditas, totalizando 27 artes.
A Terra de Makunaima é fonte inesgotável de inspiração, revela-se não apenas como cenário, mas como matriz cultural: lugar de paisagens que moldam sensibilidades, de etnias que preservam saberes milenares, de manifestações artísticas e culturais que resistem.
Por meio da criação artística da Alícia Bianca, abre-se um espaço de encontro entre memória e contemporaneidade, onde o passado ancestral ecoa no presente e projeta caminhos para o futuro.
Cada obra é feita à mão livre em diversas técnicas, no colorido vibrante ao preto e branco intenso, com um estilo único e original da artista. Mais que uma mostra de arte, esta é uma imersão naquilo que nos constitui enquanto coletividade. As diferentes técnicas e linguagens reunidas propõem ao público a experiência de atravessar
o visível e alcançar o sensível, permitindo que a arte cumpra sua função essencial: ser ponte entre mundos, tempos e realidades.
“Cada obra nasce do desejo de valorizar a identidade amazônica e de fortalecer a cultura do estado de Roraima.” diz Alícia.
Serviço
Evento: Exposição Temporária “Identidade e Cultura: Roraima e suas Singularidades”.
Artista Plástica: Alícia Bianca
Local: Centro de Memória e Cultura do Poder Judiciário, Av. Ville Roy, S/N, São Pedro (ao lado da FEMARH);
Abertura: 17 de outubro de 2025, às 16h.
Horário de visitação: Segunda a Sexta-feira, das 9h às 17h.
Biografia
Alícia Bianca, artista plástica autodidata, nascida em Boa Vista – Roraima.
Iniciou na arte aos 12 anos e, atualmente, é acadêmica de Arquitetura e Urbanismo na Universidade Federal de Roraima, além de atuar como artesã e modelo.
No decorrer de sua trajetória, desenvolveu diferentes técnicas e estilos, transformando a arte contemporânea em um processo criativo que conecta identidade cultural, memória afetiva e paisagem amazônica. Conquistou 17 premiações em concursos de desenho ao nível regional, nacional (São Paulo e Rio de Janeiro) e internacional (Portugal e Itália).
Suas obras já ilustraram o Estatuto da Criança e do Adolescente de Roraima (em português e espanhol), além de livros de ficção e materiais editoriais. Em abril de 2025, tornou-se a mais jovem imortal roraimense da Academia de Literatura, Arte e Cultura da Amazônia (ALACA), ao assumir a cadeira n.º 329.
Sua produção visual reflete a alma nortista: viva, ancestral e resistente.

