
A trajetória de Joel Oliveira, proprietário da Maison Barbearia, é um exemplo de coragem, adaptação e persistência, características de muitos empreendedores que encontram na beleza uma nova oportunidade de vida. Integrante da missão empresarial do Sebrae Roraima na Barber Week 2025, Joel busca capacitação e novas oportunidades.
Antes de se tornar barbeiro, Joel atuava na área de informática. Em um período de instabilidade profissional e pessoal, decidiu aceitar o convite de um amigo para abrir um negócio no setor de beleza.
O início, porém, não foi como o esperado, e com o passar dos meses, a parceria começou a enfrentar dificuldades. A motivação e o comprometimento deixaram de ser compartilhados, e a sociedade se tornou insustentável.
“Sociedade é complicado. Às vezes dá certo, às vezes não”, disse
Diante do impasse, ele tomou a decisão de seguir sozinho. Investiu em cursos de barbearia, especializou-se e transformou o espaço em um negócio focado exclusivamente no público masculino. “Eu achei melhor ficar sozinho. Me especializei para seguir na barbearia”.

Essa virada não apenas fortaleceu a Maison Barbearia como também trouxe realização pessoal. Ao assumir o comando completo do empreendimento, Joel reencontrou motivação e passou a enxergar o setor da beleza como uma área dinâmica, onde conhecimento e adaptação constante fazem a diferença.
Participando pela primeira vez da Barber Week, ele vê o evento como uma oportunidade de ampliar horizontes e trazer novos aprendizados para seu negócio e para o estado. Antes, Joel já havia visitado a Beauty Fair, mas destaca que a Barber Week possui uma atmosfera diferente, focada totalmente no universo das barbearias, como um espaço ideal para troca de experiências e atualização profissional.
Quando questionado sobre o que diria a quem tem medo de recomeçar ou mudar de carreira, sua resposta é direta: “Tem que seguir. Se a pessoa gosta do que faz, não deve desistir. Sempre tem que ter uma meta, querer almejar algo a mais. Não é só ter aquilo e pronto. Tem que procurar conhecer, tem que gostar do que se faz”.

